Um modelo de farmácias que é relativamente recente é o das redes populares, que priorizam o custo baixo dos produtos para atrair o público. Contudo, essa alternativa vem conquistando rapidamente os consumidores.
O principal exemplo desse sucesso é o modelo de negócio de farmácia populares de redes administradas pela Associação Multimarcas de Farmácias (Farmarcas) que vem proliferando em todo o País, provando que as farmácias associativistas não só podem disputar o mercado de igual para igual com o restante do mercado, como podem se destacar com números muito acima da média.
Somando todas as 771 lojas dessas redes populares – Ultra Popular, Super Popular e Maxi Popular -, se obtém um índice de crescimento orgânico no faturamento de 48,34% (somando os valores dos 12 últimos meses findados em setembro de 2019) comparado com um igual período do ano anterior. Com isso, chegou ao montante de R$ 2,25 bilhões. No período anterior o faturamento foi de R$1,52 bilhões. Esses números resultam da soma do aumento do faturamento individual das lojas e do crescimento no número das lojas.
Conquista de mercados estratégicos
No entanto, o mais relevante é a conquista de mercados estratégicos que pareciam muito complexos pela distância geográfica. “O modelo de farmácias populares desenvolvido pela Farmarcas possibilita aos pequenos empresários se associarem e captarem ótimos resultados por meio de compartilhamento de ferramentas modernas de gestão e de compras coletivas. Contudo, é importante destacar que o grande diferencial é a capacitação constante dos empresários e funcionários das lojas”. Assim, explica o diretor geral da Farmarcas, Paulo Costa.
Dessa forma, o grande destaque se dá para o suporte na gestão, dado pelos chamados “anjos” – profissionais especializados que acompanham de perto o dia a dia da empresa e seus resultados. “Funciona como se as farmácias tivessem uma consultoria particular. No dia a dia do negócio, muitos administradores deixam passar decisões que são importantes para o resultado do negócio. Porém, os anjos estão atentos justamente para alertá-los”, explica o presidente da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), Edison Tamascia.
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Fonte: Febrafar