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Febrafar alerta sobre riscos de testes rápidos de Covid-19 em farmácias

Segundo o presidente da Febrafar, Edison Tamascia, é preciso um cuidado muito grande na hora da realização desses testes

Referente à aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) da aplicação de testes rápidos para a detecção do novo coronavírus (Covid-19) em farmácias e drogarias a Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), vem constantemente alertando sobre os riscos que isso pode proporcionar a população.

De acordo com o presidente da Febrafar, Edison Tamascia, é preciso um cuidado muito grande na hora da realização desses testes, não colocando em risco também as demais pessoas que frequentam esses estabelecimentos e os profissionais de farmácias.

Veja nota divulgada pela Febrafar sobre os testes rápidos:

“A Febrafar vem a público informar que é favorável a toda ação que vise a saúde da população e que amplie o acesso dos consumidores a produtos que possam auxiliar neste objetivo. Contudo, também temos uma preocupação muito grande com a preservação da saúde dos profissionais das farmácias associadas e de todos os consumidores que circulam em nossos estabelecimentos farmacêuticos.

A aplicação dos testes rápidos para detecção do novo coronavírus é um procedimento que exige das farmácias e dos profissionais envolvidos um cuidado muito grande. Para garantir a segurança na aplicação do teste é preciso a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI’s) específicos – avental, óculos de proteção, touca, luvas descartáveis e máscara cirúrgica – esses produtos são de uso hospitalar e estão escassos no mercado no momento. 

Outros pontos relevante são que a aplicação pode estimular uma maior circulação de pessoas com alta probabilidade de contaminação nos estabelecimentos e que haverá a necessidade da desinfecção e higienização específica no ambiente de teste, sempre que ocorrer um novo atendimento. Além do teste ter que ser realizado em um local apropriado e isolado conforme a determinação da RDC. 

Por fim, muitas das lojas associadas estão se esforçando para manter-se ativas e operantes mesmo com redução da equipe de atendimento, por necessidades específicas do período (como é o caso de funcionários em grupos de riscos) e o novo procedimento exigiria manter profissionais direcionados exclusivamente para esses serviços. 

Assim, diante deste cenário, nossa recomendação a priori é que as farmácias e drogarias de nossas redes associadas evitem a realização dos testes se não puderem assegurar a garantia absoluta de segurança para profissionais e consumidores. 

Reiteramos que nossa preocupação é com a saúde da população como um todo e faremos o possível para auxiliar o país no enfrentamento dessa pandemia.”

 

Foto: Shutterstock

Fonte: Febrafar

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