O aumento no caso de febre amarela levou o Ministério da Saúde a emitir um alerta sobre a transmissão da doença nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins. De acordo com a nota técnica, o período sazonal da doença se estende de dezembro a maio.
A maior parte dos registros da febre amarela neste ano foi no Estado de São Paulo. Dessa forma, o Ministério da Saúde decidiu ampliar o envio de doses do imunizante para o governo estadual. O Estado receberá 2 milhões de doses até o início de fevereiro, sendo 800 mil doses extras. Destas, 1 milhão foi entregue em janeiro.
Calendário
Na semana passada, a prefeitura de São Paulo afirmou que as doses da vacina contra a febre amarela para crianças a partir dos 9 meses de idade em todas as 479 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital. O imunizante faz parte do calendário infantil de vacinação em duas doses (a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos) e, a partir dos 5 aos 59 anos, é aplicada em uma única dose, válida durante toda a vida. Para pessoas com mais de 60 anos, deve ser avaliado o risco-benefício da vacinação.
A transmissão
A febre amarela, que em regiões de matas é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, teve a notificação de um caso importado na capital, em janeiro. O vírus transmissor voltou a ser detectado no ano 2000 no Estado de São Paulo, com 121 casos da doença registrados em 2018, sendo que, destes, 107 foram casos importados e 14 autóctones. Já em 2019 e 2020, a cidade teve, respectivamente, três e um caso confirmados; entre 2021 e 2024, não foi registrado nenhum caso.
O que é a doença
A doença é infecciosa, aguda, de rápida evolução e elevada letalidade nas suas formas mais graves. Seus sintomas podem incluir febre súbita, calafrios, dor de cabeça, dor no corpo, náuseas, vômitos e fraqueza. A maior parte dos casos incidem entre os meses de dezembro e maio, períodos de calor e chuva.
Fonte: InfoMoney
Foto: Shutterstock
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