Os conselhos regionais aderiram a Campanha Sinal Vermelho de combate à violência contra a mulher que alcançou o engajamento dos farmacêuticos de todo o país
Com a institucionalização da Campanha Sinal Vermelho de combate à violência contra a mulher, transformada em programa de governo por meio da Lei 14.188/2021, ganha força a atuação dos conselhos de Farmácia em favor dessa causa.
O Conselho Federal de Farmácia (CFF) é parceiro oficial da campanha desde o lançamento da iniciativa pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).
A saber, os conselhos regionais também aderiram.
E no Acre, por exemplo, foi aprovada a Lei Nº 3.736/2021, instituindo o “Programa de Cooperação e o Código Sinal Vermelho no Estado”, o conselheiro regional de Farmácia, Robson Fugihara, apresentou, ao CRF-AC, proposta de integração com outras instituições para fortalecer as medidas protetivas às mulheres vítimas de violência.
A proposta, que prevê também a capacitação dos farmacêuticos, foi, portanto, amplamente acolhida pelo plenário do regional.
E já conquistou o apoio da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público, da Defensoria Pública e também de outros agentes.
Rede de apoio às mulheres vítimas de agressão
O conselho vem se reunindo com as organizações e promovendo o diálogo com conselhos de outros estados.
Com o objetivo de uma formatação dessa política de saúde pública e integração social.
Visando, então, aprimorar a rede de apoio às mulheres vítimas de agressão ou em situação de vulnerabilidade.
“Uma medida importante! É determinante o engajamento dos farmacêuticos de todo o país, cuja categoria tem por característica a consciência social e o cuidado humanizado ao paciente”, elogia a vice-presidente do CFF, Lenira da Silva Costa, que representa o conselho frente à campanha.
Capacitação
Em breve o CRF-AC iniciará a integração entre as autoridades policiais e as vítimas desse tipo de violência.
E também a capacitação dos farmacêuticos para a tomada de decisão em situações de denúncias, será realizada por meio de uma agenda especial de atendimento do conselho.
“Nosso papel social vai além da promoção de saúde, iremos dar proteção às mulheres e garantir para que elas tenham os cuidados que realmente precisam”, conclui o conselheiro regional de Farmácia, Robson Fugihara.
Para o conselheiro federal de Farmácia pelo estado do Acre, Romeu Neto, contudo, o treinamento é necessário para resguardar os farmacêuticos.
E, dessa maneira, também garantir a sua adequada intervenção nas situações em que essa se fizer necessária.
“O Conselho Federal de Farmácia preza por direitos e garantias dos farmacêuticos do país e também pelo cuidado e dever social dos profissionais da categoria para com os cidadãos que procuram atendimento e acolhimento em momentos delicados, sejam quais forem. Silenciar jamais”, comenta o conselheiro federal de Farmácia pelo estado do Acre, Romeu Neto.
Fonte: CFF
Fonte: Abrafarma / Abrafad