Abrafarma: grandes redes faturam R$ 16 bi no 1º quadrimestre

Alta de 8,89% deve-se ao volume de vendas de MIPs e não medicamentos

As 25 redes afiliadas à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) movimentaram R$ 16,6 bilhões entre janeiro e abril deste ano – um aumento de 8,89% sobre os quatro primeiros meses de 2018. Os dados foram compilados pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP). As empresas associadas detêm um market share de 42% do faturamento do setor, mesmo representando somente pouco menos de 10% das 78 mil farmácias em operação no País.

Os Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) lideraram as vendas e foram os principais responsáveis pelo resultado. O faturamento da categoria foi de R$ ,732 bilhões, o que significou um crescimento de 17,76%. No período, o comércio geral de medicamentos totalizou R$ 11,19 bilhões, índice 8,10% superior ao dos quatro primeiros meses de 2018. Já o segmento de genéricos movimentou R$ 1,86 bilhão, um avanço de 5,46%. Ao todo, foram comercializadas mais de 852 milhões de unidades de produtos.

Não medicamentos retomam crescimento nas grandes redes

Depois de dois anos, a comercialização dos não medicamentos voltou a crescer acima dos dois dígitos. Os itens de higiene, cosméticos, perfumaria e conveniência contabilizaram R$ 5,42 bilhões, o que representou um acréscimo de 10,55%. Para o CEO da Abrafarma, Sergio Mena Barreto, a retomada do consumo destes produtos nas farmácias é explicado, em parte, pela demanda por crédito do consumidor – que avançou 7,2% no período, segundo dados da BoaVista –, pela capilaridade e pelo poder de barganha com a indústria. “Além disso, os preços dos não medicamentos não sofrem interferência ou controle do governo”, acrescenta.

O executivo lembra ainda que, mesmo com margens de lucro menores que os medicamentos, esse segmento contribui para valorizar a experiência de compra no ponto de venda e para fidelizar os clientes.

No período, o número de grandes redes (lojas) aumentou 6,65%, passando de 7.246 para 7.728 unidades. Já o número de contratações subiu 4,58% – de 124.726 para 130.448 funcionários e colaboradores. Mais de 24 mil desses profissionais são farmacêuticos.

Fonte: Guia da Farmácia

Foto: Shutterstock

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