Em maio, o ministério suspendeu o uso da AstraZeneca em ambos os grupos a pedido da Anvisa
O Ministério da Saúde (MS) orienta que grávidas e puérperas (mulheres até 45 dias pós parto) devem tomar uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19 da Pfizer, independente do imunizante que tenham recebido anteriormente.
Com a decisão da pasta, já publicada em nota técnica, a dose está liberada para todas as pessoas a partir de 18 anos que concluíram o ciclo de imunização com Pfizer, AstraZeneca ou Coronavac há pelo menos cinco meses.
Em maio, o ministério suspendeu o uso da AstraZeneca em ambos os grupos a pedido da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Uma grávida de 35 anos por Acidente Vascular Cerebral (AVC) morreu após tomar a primeira dose da AstraZeneca e o feto de 23 semanas também não resistiu.
Como a Janssen usa a mesma tecnologia dessa vacina — vetor viral —, também não deve ser usada nessas mulheres.
O primeiro lote do imunizante, contudo, só chegou ao Brasil em junho, um mês após a suspensão.
Já para a população geral, há a exceção de que as pessoas devem receber outra dose do mesmo imunizante.
Com intervalo mínimo, portanto, de dois meses, antes do reforço.
Fonte: Folha de Pernambuco
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