GSK lança campanha de combate à meningite com sobreviventes reais

Pesquisa revela que mais da metade dos pais ou responsáveis brasileiros não têm certeza sobre a atualização da carteira de vacinação dos filhos com relação à meningite

Pais e mães desconhecem que seus filhos podem não estar imunizados contra todos os cinco sorogrupos mais comuns da meningite meningocócica. É isso que mostra uma pesquisa recente encomendada pela GSK, farmacêutica britânica líder em vacinas, conduzida pelo Instituto Ipsos MORI, com 3.600 pais ou responsáveis. E, para ajudar nessa conscientização sobre a doença e suas formas de prevenção, uma campanha será lançada no dia 1º de julho, no Brasil.

Intitulada “Juntos contra a Meningite”, a campanha apresenta três sobreviventes reais da meningite meningocócica: o pequeno João Marcos, de dois anos, diagnosticado com meningite meningocócica aos dois meses de idade; Jessyca Oliveira, que, apesar das graves consequências, hoje, aos 14 anos, é um exemplo de superação; e Andrey Garbe, que teve uma trombose em decorrência da meningite meningocócica com um ano e quatro meses de idade, resultando na amputação da perna direita. Hoje, aos 23 anos, é nadador e medalhista de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, em 2019.

Campanha GSK

A campanha tem como objetivo mostrar as consequências a longo prazo desta doença incomum, porém séria, e de estimular conversas entre pais, mães e profissionais de saúde sobre os diferentes tipos e todas as formas de prevenção à meningite.

“Esse diálogo ganha força ainda mais nesse período de pandemia, onde a importância de uma vacina e seus benefícios para a eliminação de doenças nunca estiveram tão em alta. Mesmo nesse momento de isolamento social que estamos vivendo, a recomendação das principais instituições mundiais de saúde é de que a população não deixe de se imunizar e manter a vacinação de rotina de toda a família em dia para prevenção contra doenças graves como a meningite meningocócica. Esses sobreviventes reais são exemplos inspiradores e poderosos para este alerta sobre a gravidade da doença e a rapidez com a qual ela se desenvolve”, afirma Dr. Jessé Alves (CRM-SP 71991), infectologista e gerente médico de vacinas da GSK.

Juntos contra a meningite

Realizada em oito países (Brasil, Austrália, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Espanha, Itália e Grécia), a pesquisa mostra que 59% dos responsáveis no Brasil sabem que a meningite é uma doença incomum, porém grave, mas apenas metade (50%) sabe que ela pode deixar sequelas severas, como perda auditiva e perda de membros.¹ Além disso, 52% dos entrevistados não sabem que existem esses diversos tipos de meningite meningocócica (sorogrupos) e 63% não sabem que diferentes vacinas contra a doença oferecem proteção contra sorogrupos distintos da meningite. Mais da metade dos responsáveis brasileiros (51%) não têm certeza sobre a atualização da carteira de vacinação dos filhos com relação à meningite.

“Participar dessa campanha de conscientização de prevenção da meningite é muito importante para mim, já que a meningite é uma doença muito séria. O esporte me ajudou muito a superar as sequelas que a meningite deixou e mudou minha vida nesse sentido. Sou muito feliz, convivo bem com as pessoas ao meu redor, porque entendendo que todos somos iguais”, conta o atleta Andrey Garbe.

Sobre os dados da pesquisa que apoiam a campanha

  • A pesquisa foi conduzida pelo Instituto Ipsos MORI, com 3.600 pais ou responsáveis. O estudo foi realizado em oito países: Brasil, Austrália, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Espanha, Itália e Grécia.
  • No Brasil, foram entrevistados 500 responsáveis com filhos com idades entre 2 meses e 10 anos.
  • A pesquisa foi realizada entre 27 de março e 15 de abril de 2019.
  • A amostra foi composta por 70% do público feminino e 30% masculino.

Doença Meningocócica

A meningite meningocócica é uma infecção bacteriana das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal; podendo causar sequelas e até mesmo levar a óbito. Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2019, foram registrados 1.037 casos de doença meningocócica no Brasil; sendo que as regiões Sudeste (556 casos), Sul (182 casos) e Nordeste (176 casos) apresentaram os maiores números de casos notificados.

Diferentemente do que muitos acham, a meningite meningocócica não é uma doença só de criança. Até 23% dos adolescentes e adultos jovens podem ser portadores da bactéria e podem transmiti-la para outras pessoas através da saliva e partículas respiratórias, sem necessariamente desenvolver a doença.

A vacinação é a principal forma de prevenção contra a doença. Outras formas para a prevenção incluem evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados e limpos.

Atualmente, existem vacinas para a prevenção dos cinco sorogrupos mais comuns no Brasil; as vacinas contra a meningite meningocócica causada pelo tipo B e as vacinas contra os tipos A, C, W e Y. A vacina contra os tipos A, C, W e Y, por exemplo, é recomendada nos calendários das sociedades médicas a partir dos 3 meses de idade, bem como para jovens. A vacina para a prevenção da meningite meningocócica causada pelo tipo B é recomendada a partir dos 3 meses de idade pelas sociedades médicas.

Nos postos de saúde, a vacina contra a doença causada pelo meningococo C é disponibilizada para crianças menores de 5 anos de idade e adolescentes de 11 a 12 anos. Além desta, a vacina ACWY também é disponibilizada desde maio deste ano pelo Programa Nacional de Imunizações para adolescentes de 11 e 12 anos.

Foto e fonte: GSK

Não se automedique, consulte um profissional de saúde.

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