HIV ainda gera dúvidas na população

Vírus nem sempre evolui para Aids

Descoberto na década de 80, o vírus da imunodeficiência humana é mais conhecido como HIV – sigla dada para o nome em inglês: Human Immunodeficiency Vírus. Após 30 anos, continua gerando dúvidas e desentendimentos na população em geral. A primeira grande diferença é entender que nem todo paciente portador do vírus tem, necessariamente, Aids.

Há pacientes soropositivos que vivem anos sem demonstrar sintomas ou desenvolver a doença. Porém, é necessário atenção, já que podem transmitir o vírus por meio de relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção.

O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae. Esse grupo compartilha algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.

Ainda que muitas pessoas tenham medo de interagir no dia a dia com os soropositivos, já é comprovado que o contato físico (como abraços, apertos de mãos e beijos) não são riscos para contrair a doença.

Para diminuir as chances de contaminação, grupos de risco podem usar o medicamento que previne a infecção. Batizado de PrEP (Profilaxia Pré-Exposição), o fármaco evita que pessoas expostas ao vírus desenvolvam Aids.

Além disso, a população pode contar agora com o  autoteste de HIV que é vendido em farmácias e drogarias. O produto funciona com coleta de sangue, semelhante aos testes existentes para medição de glicose. O resultado aparece com linhas que indicam se há ou não a presença do anticorpo do vírus.

Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais
Foto: Shutterstock

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