Hospitais universitários oferecem tratamento para sequelas da Covid-19

Entre os sintomas estão falta de ar, cansaço, dores e depressão

O Hospital Universitário de Brasília (HUB) tem um programa específico para a reabilitação de pacientes com sequelas provocadas pela Covid-19.

São oito semanas de duração, com atividades presenciais duas vezes por semana.

A parte presencial é realizada no ginásio da Unidade Multiprofissional e conta, portanto, com musculação e também  exercícios aeróbicos com suporte de oxigênio, caso seja necessário.

“O papel da atividade física e da fisioterapia na reabilitação desses pacientes é crucial”, revela o fisioterapeuta do HUB, Dante Brasil.

De acordo com ele, muitos pacientes chegam ao hospital precisando, então, de oxigênio para fazer os exercícios e, conforme evoluem no tratamento, conseguem deixar o suporte respiratório de lado.

“Eles têm melhorado nas avaliações que a gente faz: no teste de caminhada, no teste de esforço, na avaliação de dependência funcional, então, o ganho é muito significativo”, diz.

Entre outras consequências deixadas pela covid-19 estão: dor nas articulações, falta de ar, ansiedade e também depressão.

Exemplos de solidariedade 

No Recife, por exemplo, o Hospital das Clínicas de Pernambuco oferece ao paciente uma equipe multiprofissional que vai discutir o caso e montar um plano terapêutico e de reabilitação.

A equipe é formada por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas e psicólogos.

“O objetivo é promover a reabilitação física, cognitiva e psicossocial do paciente”, diz a médica intensivista do HC Renata Beltrão.

Já em Cajazeiras (PB), o Hospital Universitário Júlio Bandeira tem uma equipe de fisioterapia é responsável por um programa de reabilitação pulmonar que envolve técnicas de expansão do pulmão e remoção de secreção.

No Rio Grande do Sul, dois hospitais se destacam no atendimento às sequelas deixadas pelo novo coronavírus.

O Hospital Universitário de Rio Grande conta com uma equipe de 22 profissionais nas especialidades d:e:

Infectologia, clínica médica, reabilitação física e respiratória, psicologia, pneumologia, cardiologia, neurologia, nefrologia, pediatria e nutrição para ajudar os pacientes.

E também no Hospital Escola de Pelotas quem faz a avaliação clínica é um pneumologista.

A partir de então, o paciente será tratado por um pneumologista e fisiatra.

Além do atendimento multiprofissional de fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia e educação física.

De acordo com a médica da familia Caroline Ristow, na maioria das vezes, o clínico é capaz de manejar as sequelas, solicitar também exames quando necessário e solicitar apoio de equipe multidisciplinar.

“Em casos de sequelas mais graves, realizamos encaminhamento para o especialista, no  Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirma

Atenção nutricional vira estratégia na recuperação das sequelas pós-Covid-19 

Fonte: Agência Brasil

Foto: Shutterstock

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