Impacto do coronavírus na venda de medicamentos

Levantamento mostra que as vendas de remédios para consumidores finais na última semana de março e início de abril (do dia 29 a 04) teve um pico de 33%

A venda de medicamentos segue ritmo de crescimento exponencial no País no segundo mês de quarentena devido ao novo coronavírus. Levantamento de Interplayers, hub de negócios da saúde e bem-estar, mostra que as vendas de remédios para consumidores finais na última semana de março e início de abril (do dia 29 a 04) teve um pico de 33% quando comparado com a semana anterior (22 a 28).

Os medicamentos que apresentaram os maiores picos de vendas nas farmácias naquela semana foram os destinados a combater doenças infecciosas (18%) e problemas respiratórios com 10%, na comparação com a mesma semana do mês anterior. Além disso, a pesquisa ainda mostra que nas quatro primeiras semanas de quarentena (de 15/03 a 08/04), houve crescimento de 7,2% nas unidades compradas e também um aumento de 5% na quantidade de itens por compra quando comparadas com o mesmo período anterior.

O comportamento de compra de medicamentos pelo consumidor final sofreu forte impacto quando considerado o período iniciado em 9 março, de acordo com estudo. Para a Interplayers, o resultado demonstra a precaução da população com a saúde, principalmente dos aspectos relacionados à morbidade associada ao Covid 19, associado ao adiamento nos preços dos medicamentos.

Coronavírus e a venda de medicamentos

As vendas de medicamentos para consumidores finais na semana que compreende o final de março e início de abril apresentou pico de 33% quando comparado com semana anterior, no entanto demonstrou uma queda de 11% se comparado com mesma semana do mês anterior, contra sucessivos picos de crescimento 38% na semana iniciada em 22/3, 46% na semana de 15/3 a 21/3 e 21% na semana de 8/3 a 14/3.

A InterPlayers também apurou que os medicamentos que apresentaram os maiores picos de aumento de vendas nas farmácias na semana de 29/3 foram os destinados a combater doenças infecciosas 18% e problemas respiratórios com 10% (na comparação com a mesma semana do mês anterior). Considerando a semana anterior contra a atual, sistema cardiovascular e aparelho digestivo seguem em destaque.

Ainda de acordo com o trabalho, as quatro últimas semanas tiveram crescimento de 7,2% nas unidades compradas e também um aumento de 5% na quantidade de itens por compra quando comparadas com o mesmo período anterior.

As restrições aos deslocamentos nas grandes cidades, suspensão de diversas atividades econômicas e estocagem preventiva dos consumidores em tendência de acomodação da curva, porém acima das expectativas para o período.

 

Foto: Shutterstock

Fonte: InterPlayers

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