O estado de São Paulo recebeu na última segunda-feira (28) o quinto lote de doses da Coronavac, vacina contra o coronavírus produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
As 500 mil doses doses da vacina CoronaVac prontas chegaram ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo.
Outro carregamento com mais 1,5 milhão de doses deve chegar na próxima quarta-feira (30).
Assim, irá totalizar o recebimento de mais de 10,6 milhões de doses até o fim de dezembro, segundo o Butantan.
O primeiro lote com 120 mil doses chegou ao Brasil no dia 19 de novembro.
O segundo carregamento, com 600 litros a granel do insumo, correspondente, assim, a um milhão de doses, desembarcou em 3 de dezembro.
Já a terceira remessa, com 2 milhões de doses, foi recebida em 18 de dezembro.
No dia 24, São Paulo recebeu a maior carga de 5,5 milhões de doses composta por 2,1 milhões na forma pronta para aplicação e mais 2,1 mil litros de insumos, correspondentes a 3,4 milhões de doses que serão, então, envasadas na fábrica do Butantan.
O governo de São Paulo anunciou, no último dia 23 que a CoronaVac é eficaz.
Mas adiou novamente a divulgação dos resultados da terceira fase de testes.
A comprovação da eficácia é necessária para que a vacina seja aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Autorização de uso
O imunizante ainda não tem autorização de uso no Brasil. Dados parciais sobre a vacina já foram enviados pela Anvisa.
Mas não houve ainda pedido de uso emergencial ou de registro definitivo.
Na China, ela foi aprovada em julho para uso emergencial.
A aprovação é, então, parte de um programa do país asiático para vacinar grupos de alto risco, como os médicos, por exemplo.
Onde será usada
Além do Brasil, quatro países planejam usar ou já usam a Coronavac: China, Indonésia, Turquia e Chile.
A vacina não está listada entre as já monitoradas pela iniciativa Covax Facility.
O objetivo da OMS é acelerar compras e garantir que mais países tenham acesso aos imunizantes.
Fonte: G1
Foto: 96 FM Bauru/ Divulgação Instituto Butantan