Intimus lança movimento #menstruaçãosemcensura

No Brasil, 70% das entrevistadas acreditam que os homens não se sentem à vontade para falar de menstruação

A Kimberly-Clark, por meio de sua marca Intimus®, de cuidados femininos, e em parceria com a ONG Plan International, está implementando ações na América Latina que buscam promover a educação, questionar estigmas e mobilizar iniciativas para a erradicação da pobreza menstrual e da desinformação lança o movimento #menstruaçãosemcensura.

Para chamar a atenção para a data, Intimus® promove o movimento que tem por objetivo incentivar a não censura ao ciclo menstrual nas redes sociais, ajudando, então, na conscientização de que a menstruação é algo natural, e que é necessário falar e questionar os estigmas relacionados ao ciclo menstrual.

“Não é aceitável que quem menstrua continue a viver experiências limitantes, que impossibilitem a educação, o cumprimento de seus compromissos de trabalho ou uma vida cotidiana plena. A menstruação não pode ser um impedimento para o desenvolvimento e aspirações pessoais”, enfatiza o diretor de marketing da Kimberly-Clark para América Latina, Allan Sneider.

Estigmas da menstruação 

Hoje, cerca de 30% (60 milhões) da população brasileira menstrua, segundo o relatório “Livre Para Menstruar” (Free to menstruate), realizado pela ONG Girl Up. São 1,24 milhão de meninas (11,6% do total de estudantes) que não têm papel higiênico disponível nos banheiros das escolas onde estudam.

Já entre as meninas de 10 a 19 anos, que deixaram de realizar alguma atividade (estudar, fazer tarefas domésticas, trabalhar ou até mesmo brincar) por “problemas de saúde”, nos 14 dias anteriores à data da investigação, 2,88% foram por problemas menstruais (apontaram a menstruação como o principal motivo de saúde para isso), de acordo com o relatório “Pobreza Menstrual no Brasil: Desigualdades e Violações de Direitos”, realizado pelo Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Além disso, uma pesquisa realizada pela marca* revelou que, no Brasil:

  • Mais de um terço das entrevistadas acham que o período menstrual pode demonstrar “fragilidade”.
  • Mais da metade das entrevistadas na América Latina não se sentem à vontade para falar de menstruação com qualquer pessoa, principalmente se for homem. No Brasil, 44% delas se sentem à vontade para conversar com qualquer pessoa sobre o assunto e 43% das entrevistadas só se sentem à vontade para conversar com outras mulheres; 13% delas não se sentem à vontade para falar sobre o tema com ninguém.
  • No Brasil, 70% das entrevistadas acreditam que os homens não se sentem à vontade para falar de menstruação.
  • Três a cada dez não costumam ver conteúdo em que o tema é abordado naturalmente.

*Fonte da pesquisa: pesquisa realizada pela marca Intimus®/Kotex em maio de 2022, por meio de suas contas locais do Instagram, em países da América Latina. Número de respostas obtidas: 1.469.

Fonte: Intimus

Foto: tissueonline

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