A Johnson & Johnson registrou lucro líquido de US$ 3,67 bilhões, uma alta de 3,2% em relação ao mesmo período de 2020
A Johnson & Johnson (J&J) apurou lucro líquido de US$ 3,67 bilhões no terceiro trimestre de 2021, uma alta de 3,2% em relação a igual período de 2020.
De acordo com o balanço corporativo da empresa divulgado na última terça-feira (19).
O resultado equivale, portanto, a um ganho por ação ajustado de US$ 2,60, superando a previsão de analistas consultados pela FactSet, de US$ 2,35.
Vendas
As vendas totais da empresa subiram de US$ 21,082 bilhões entre julho e setembro do ano passado a US$ 23,338 bilhões.
Portanto, então, mesmo intervalo do exercício atual.
Neste caso, o saldo ficou ligeiramente abaixo do consenso do mercado, de US$ 23,642 bilhões.
Os ganhos da companhia foram impulsionados pela divisão farmacêutica, embalada, certamente pelas vendas da vacina contra o coronavírus.
Embora, todavia, o produto seja comercializado sem objetivo do lucro.
Nessa área, as vendas totais se elevaram 13,8% na base comparativa em questão.
Outros fatores responsáveis pelos resultados da Johnson & Johnson no 3º trimestre
Sua unidade de dispositivos médicos gerou US$ 6,6 bilhões, um aumento de 8%.
Essa unidade foi atingida no ano passado, quando a pandemia do coronavírus forçou os hospitais a adiar cirurgias eletivas e mais pessoas ficaram em casa.
O diretor financeiro da J&J, Joseph Wolk, disse que a perda de receita se deve à unidade de vacinas e dispositivos médicos.
A empresa manteve suas perspectivas de vendas de vacinas para o ano.
E também de planeja enviar o máximo possível durante o resto do ano, disse Wolk.
A J&J também experimentou “flutuações nos procedimentos eletivos com a variante delta”.
O relatório da J&J veio sob a sombra de críticas sobre como lidou com a crise de opióides e o desenvolvimento de uma vacina de Covid-19 comparativamente menos eficaz sob o comando do CEO Alex Gorsky.
Em um comunicado à imprensa, Gorsky disse que, portanto, os resultados financeiros “demonstram um desempenho sólido em toda a Johnson & Johnson, impulsionado por resultados robustos acima do mercado em Produtos Farmacêuticos, recuperação contínua em Dispositivos Médicos e forte crescimento em Saúde do Consumidor”.
No início deste mês, a empresa pediu à Food and Drug Administration (FDA) para autorizar uma dose de reforço de sua vacina de dose única de Covid-19.
No entanto, um influente comitê consultivo do FDA disse que a agência deveria autorizar reforços da vacina da J&J para os mais de 15 milhões de americanos que já receberam a dose inicial.
A decisão final do FDA é esperada dentro de alguns dias.
Fontes: Exame, Estadão e ADVFN
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