A Kantar, criou três cenários para o mercado de bens de consumo massivo com base na taxa de contágios de Covid-19.
A análise faz parte da segunda edição de 2021 do estudo Consumer Insights, referente ao período de abril a junho.
Então, no primeiro e mais otimista deles, uma redução em 5,8% ao mês nos novos casos faria com que as vendas dos produtos do setor retraíssem 2,5% em valor.
Já o segundo prevê estabilidade tanto nos números de contaminações quanto no valor, que seria, então, de apenas +1,6%.
No entanto, com tendência de aumento do gasto médio por viagem e da frequência de ida aos pontos de venda.
Por fim, em um cenário pessimista, com 24% de aumento nos novos registros e retorno ao pico da pandemia, o consumo domiciliar subiria 3,9% em valor.
Tanto com maior tíquete médio quanto com maior frequência.
Já no que se refere aos canais de venda, o varejo tradicional se sairia melhor no cenário otimista tanto o varejo moderno quanto o atacarejo no cenário pessimista.
No entanto, para traçar as melhores estratégias é preciso levar em consideração os desempenhos da variante Delta e também da vacinação.
Além dos níveis de restrições à mobilidade, a abertura de novas lojas, as mudanças no comportamento dos compradores e a recuperação do consumo fora do lar.
E certamente das taxas de desemprego, renda e auxílio emergencial.
Taxa de transmissão da Covid-19 no Brasil é a maior desde junho
Fonte: Kantar
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