Laboratórios protestam contra deflação de medicamentos

Sindusfarma destaca gastos de categoria de produtos

O reajuste de medicamentos foi autorizado pelo governo na segunda-feira, 21 de março, porém, pela primeira vez determinou-se a redução de 0,25% nos preços de alguns itens mais sensíveis e que enfrentam pouca concorrência dos genéricos, como medicamentos para tratamento de câncer e Aids.

A decisão provocou protesto dos laboratórios. Uma nota do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) destacou que o setor sofreu elevação no custo de produção – 10% no frete, 11% na eletricidade, 14% em embalagens e 11% em insumos.

“As perspectivas só não são piores, no momento, porque o câmbio valorizado tem reduzido os gastos da indústria com matérias-primas, majoritariamente importadas. Mas essa circunstância favorável não é suficiente para compensar a escalada de preços de tarifas e insumos”, enfatizou a Sindusfarma. “Esses fatores somados afetam a rentabilidade do setor, podendo comprometer lançamentos de novos produtos, investimentos e a saúde financeira das empresas.”

Para outros 13.782 medicamentos, que fazem parte de outras duas categorias, foi autorizado o reajuste de preços abaixo da inflação – entre 2,80% e 5,85%.

 

Fonte: O Globo

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