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    Início»Notícias»Saúde»Lipedema: entenda o que é, como identificar as causas e tratar
    Saúde

    Lipedema: entenda o que é, como identificar as causas e tratar

    Adriana BrunoPor Adriana Bruno28 de janeiro de 2025Atualizado em:28 de janeiro de 2025Nenhum comentário5 Minutos de leitura
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    Introdução

     Reconhecido como doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2022, o lipedema é uma condição vascular crônica ainda pouco diagnosticada e que atinge cerca de 12,3% das mulheres no Brasil.1

     O cirurgião plástico, membro titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Dr. Fernando Amato, e a endocrinologista e metabologista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Dra. Thaís Mussi, esclarecem as principais dúvidas sobre lipedema, diagnóstico e tratamento.

    O que é lipedema?

    A palavra lipedema vem de lipo = gordura + edema = inchaço e a doença é caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura nas pernas e, em alguns casos, nos braços, causando dor, inchaço, dificuldade de locomoção e autoestima baixa.

    Diferente da obesidade, o lipedema é resistente a dietas e exercícios e, por isso, tem uma relação íntima com os hormônios.

    Quais são os sintomas do lipedema?

    Os principais sintomas do lipedema são o aumento do volume das pernas, coxas e/ou braços, que crescem desproporcionalmente ao restante do corpo de ambos os lados.

    A queixa principal é de alteração da sensibilidade e as pacientes podem relatar dor; dor ao toque; queimação e peso; inchaço; sensação de peso e cansaço nas pernas. Além de dificuldade de locomoção; autoestima baixa e impacto negativo na qualidade de vida.

    O que causa o lipedema?

    A causa é multifatorial, o que dificulta o diagnóstico e tratamento, mas envolve desde fatores genéticos e familiares, como fatores hormonais, uso de medicações, hormônios, doenças crônicas, alterações venosas e linfática.

    Porém, existe uma forte relação do surgimento do lipedema com histórico familiar, puberdade, gravidez e menopausa, além da obesidade.

    Outro ponto: a maior parte dos pacientes com lipedema é composta pelo sexo feminino, sendo extremamente raros no sexo masculino.

    Qual é a relação entre lipedema e hormônios?

     O estrogênio desempenha um papel central na manifestação e progressão do lipedema, especialmente em momentos de maior variação hormonal, como a puberdade e menopausa, quando há uma sensibilidade aumentada dos tecidos à ação do estrogênio.

    Esse fator favorece o acúmulo de gordura nas pernas e braços de maneira desproporcional em relação ao restante do corpo e explica a resistência da condição aos métodos convencionais de perda de peso.

    Além do estrogênio, outros hormônios também desempenham papel importante na condição. A insulina, responsável pelo controle da glicose no sangue, pode aumentar a deposição de gordura e a inflamação no tecido subcutâneo, enquanto o cortisol, conhecido como o hormônio do estresse, intensifica a retenção de líquidos e a inflamação, agravando os sintomas do lipedema.

    Existem níveis diferentes de lipedema?

    Sim, o lipedema é classificado em estágios, de acordo com a gravidade da doença:

    • Estágio 1: leve aumento do volume, sem alterações na textura da pele;
    • Estágio 2: aumento moderado do volume, com textura da pele irregular;
    • Estágio 3: aumento significativo do volume, endurecimento e espessamento do subcutâneo com nódulos grandes e coxins de gordura;
    • Estágio 4: lipedema com comprometimento linfático, linfedema. Conhecido como lipolinfedema.

    Como é feito o diagnóstico?

    O diagnóstico é feito por um médico especialista, considerando-se principalmente os sintomas, o histórico do paciente e a realização de exames físicos.

    Os complementares, como ultrassom, ressonância magnética, linfografia, densitometria e bioimpedância, podem auxiliar no diagnóstico ou excluir outras patologistas com apresentações semelhantes.

    Lipedema tem tratamento?

    Não existe uma cura, mas é uma condição em que é possível e necessário resgatar a qualidade de vida da paciente. E, ao contrário do que muitos pensam, a cirurgia não é a primeira opção e deve ser vista como uma alternativa, quando o tratamento clínico não encontra resultados, ou por questões estéticas.

    O tratamento do lipedema é individualizado e depende do estágio da doença. As opções podem incluir medicamentos, suplementos e vitaminas, dieta e terapias conservadoras. Entre elas, a fisioterapia, drenagem linfática, uso de meias compressivas e controle do peso.

    Quando nenhuma medida clínica apresentou mudanças, ou apresentou mudanças parciais, preferencialmente com estabilização dos sintomas, pode ser recomendado a realizado da lipoaspiração, técnica cirúrgica para remover o excesso de gordura “doente”.

    O lipedema pode evoluir para problemas mais graves?

    Nos estágios mais avançados, o lipedema pode evoluir para fibrose tecidual, onde o tecido adiposo torna-se endurecido, dificultando ainda mais o tratamento.

    Como o tecido gorduroso do lipedema é doloroso e resistente a tratamentos convencionais, a abordagem clínica ideal precisa ser multidisciplinar, incluindo técnicas como drenagem linfática e intervenções hormonais.

    Embora o lipedema não tenha cura, o diagnóstico precoce e o controle adequado das alterações hormonais podem aliviar os sintomas e retardar a progressão da doença.

    Conclusão

    O lipedema é uma doença prevalente entre as mulheres, multifatorial e que se caracteriza pelo acúmulo anormal de gordura nas pernas e, em alguns casos, nos braços, causando dor, inchaço, dificuldade de locomoção e autoestima baixa.

    O lipedema é resistente a dietas e exercícios e está relacionado a questões hormonais.

    Embora não exista cura, há tratamento e ele deve ser individualizado para cada estágio da doença. As medidas podem incluir desde medicamentos até o uso de suplementos, vitaminas e também o controle do peso. Ações essenciais para devolver a qualidade de vida dos acometidos.

    Referência: 

    1. Secretaria de Estado da Saúde do Governo de São Paulo. Disponível em: saude.sp.gov.br/ses/perfil/cidadao/homepage/destaques/secretaria-da-saude-destaca-mes-de-conscientizacao-sobre-o-lipedema. Acesso em: 27/01/2025

    Foto: Shutterstock

    Leia também:

    Agosto Azul Vermelho: a importância da saúde vascular

    condição vascular crônica lipedema pernas
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    Adriana Bruno

    Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes, atua na área há quase 30 anos e é especializada em varejo, negócios e saúde.

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