Lucro líquido da Johnson & Johnson cai 14% no primeiro trimestre

Apesar do recuo, resultado ficou acima das expectativas dos analistas

A Johnson & Johnson anunciou lucro líquido de US$ 3,75 bilhões no primeiro trimestre de 2019, uma queda de 14% em relação a igual período do ano passado, quando contabilizou US$ 4,37 bilhões. O resultado reflete os custos judiciais da companhia para resolver e se defender de algumas ações. Uma delas, relacionada ao medicamento Xarelto, por supostamente causar sangramento excessivo. Contudo, embora o resultado tenha recuado, o lucro ajustado – que exclui itens não recorrentes – por ação foi de US$ 2,06, acima das expectativas dos analistas, de US$ 2,00.

As vendas mantiveram-se praticamente estáveis no período, passando de US$ 20,009 nos primeiros três meses de 2018 para US$ 20,021, com alta de 0,1%. Segundo a companhia, as vendas operacionais em todo o mundo, excluindo o impacto líquido de aquisições e alienações, cresceram 0,7% impulsionadas por produtos vendidos sem receita, incluindo analgésicos TYLENOL, produtos de saúde digestiva e auxiliares internacionais anti-tabagismo; e produtos de beleza NEUTROGENA, compensados, ​​principalmente, por vendas menores de produtos de cuidados com o bebê.

As vendas operacionais farmacêuticas em todo o mundo, também excluindo o impacto líquido de aquisições e alienações, cresceram 7,9% impulsionadas por medicamentos como STELARA, produto biológico para o tratamento de uma série de doenças inflamatórias imunomediadas; IMBRUVICA, terapia aprovada para uso no tratamento de certas malignidades de células B, um tipo de câncer de sangue ou linfonodo; DARZALEX, para o tratamento de mieloma múltiplo; e TREMFYA, um biológico para o tratamento de adultos que vivem com moderado a grave psoríase em placas.

O primeiro trimestre do ano também foi marcado pelas últimas negociações/aquisições recentes da companhia, como a alienação de seu negócio de Produtos de Esterilização Avançada (ASP), uma divisão da Ethicon, Inc., para a Fortive Corporation, por um valor agregado de aproximadamente US $ 2,8 bilhões; a aquisição da desenvolvedora privada de tecnologias robóticas, inicialmente focada no câncer de pulmão Auris Health, Inc. por, aproximadamente, US$ 3,4 bilhões, também via subsidiária Ethicon; e o contrato exclusivo de colaboração e licenciamento mundial com a MeiraGTx para desenvolver programas de terapia genética para doenças hereditárias da retina.

Fonte: Guia da Farmácia/ CNBC/ Exame

Foto: Shutterstock

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