Maioria dos brasileiros se automedica

Hábito pode causar alergias e intoxicação

O brasileiro ainda tem pouco conhecimento sobre os impactos da automedicação e diagnose. De acordo com o relatório Fatores predisponentes para a prática da automedicação no Brasil: resultados da pesquisa nacional de acesso, utilização e promoção do uso racional de medicamentos (PNAUM), 18,3% das pessoas se automedicam.

A maior parte dos entrevistados (73,6%), disseram já ter usado algum medicamento sem recomendação médica – caso eles já tivessem usado anteriormente o mesmo produto; 73,8% declararam ter usado fármacos não prescritos quando o medicamento já estava em casa; e 25,5% afirmaram ter usado alguma medicação não prescrita quando algum conhecido já havia a tomado antes.

Para a coordenadora do curso de Gestão da Vigilância em Saúde do Centro Universitário Internacional Uninter, a professora Vera Lucia Pereira dos Santos, o principal problema na automedicação é o risco de intoxicação ou uma reação alérgica.

“A pessoa que se automedica já apresenta sintomas que indicam um estado alterado de saúde; se ocorrer a intoxicação pelo medicamento não indicado, o paciente pode inclusive não distinguir a reação e não procurar ajuda a tempo ou ainda ter uma reação alérgica, que poderá trazer sérias consequências”, avalia a especialista.

Fonte: SEGS.com.br
Foto: Shutterstock

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