Market Access na área farmacêutica

Artigo da sócia da empresa de estratégia de recursos humanos, Signium, Karina Brito sobre o Market Access na área farmacêutica

O custo da demora na contratação de profissionais sêniores ou de alta gerência é alto. Não se fala muito sobre isso, porque parece um “valor intangível” e não existem estudos específicos com parâmetros científicos publicados.

No caso de um profissional de Market Access para indústria farmacêutica e de biotecnologia, uma forma não científica de fazer essa análise de custo é a comparação com o tempo que um determinado produto leva para ser incorporado em listas de fontes pagadoras de saúde. Assim, a conta fica mais fácil. Uma planilha que é visualizada todos os dias nas empresas, às vezes mais de uma vez por dia, é a de Profit & Loss (P&L). O potencial de mercado mais a curva de crescimento desse produto em determinados mercados é outro parâmetro que sempre está sempre bem estabelecido. Atrasou seis meses porque ainda não iniciamos o processo de contratação do profissional responsável? Quanto isso representa no P&L?

O atraso na inclusão desse profissional não é o único fator que influencia no atingimento dos resultados. Porém, cada vez mais as empresas estão conscientes de que profissionais com essa experiência e capacidade de execução são imprescindíveis.

Essa posição está segmentada basicamente em dois tipos de profissionais: o planejador / estrategista e o executor. Em empresas de menor porte, geralmente, uma única pessoa exerce as duas funções. Assim, com a vantagem da agilidade em corrigir a estratégia rapidamente quando perceber, no momento da execução, que não era factível com a realidade. Esse profissional, no entanto, tem que ter espírito empreendedor e ser apaixonado por execução tanto quanto o é pela estratégia.

O market access em empresas de maior porte

Em empresas de maior porte encontraremos os dois tipos. Dessa forma, existe a necessidade da comunicação entre o estrategista e o executor estarem sempre alinhadas. Assim, a característica fundamental do executivo estrategista é saber ouvir o time e compreender os ajustes que precisam ser feitos na estratégia. No executor, o essencial é ter ousadia para expressar de forma clara o que funciona e o que não funciona na estratégia. Assim, contribuindo com o planejamento e correção do plano, se necessário.

Foto: Shutterstock
Fonte: Saúde Business

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