O sucesso no varejo farmacêutico não está apenas em possuir as melhores ferramentas, ter preços competitivos, um ponto de venda (PDV) estratégico ou um mix de produtos variado.
Sempre digo que, embora esses fatores sejam importantes, o verdadeiro diferencial para uma farmácia de sucesso está em equilibrar o saber e o fazer. Ou seja, contar com tecnologias de ponta ou um excelente portfólio de produtos, sem saber aplicá-los de forma estratégica, é ineficaz.
Esse equilíbrio entre saber e fazer é a base para resultados consistentes e que conseguimos mensurar. Inovar não é apenas dominar os detalhes técnicos das ferramentas, mas, sim, utilizá-los de maneira eficiente, otimizando processos e redirecionando esforços para áreas que realmente trarão retorno ao negócio.
No varejo farmacêutico, isso significa considerar todas as áreas da farmácia como partes de um “mapa mental” que precisa ser bem estruturado e gerido.
Esse mapa inclui aspectos como a gestão financeira, o controle de vendas, o espaço físico da loja, o portfólio de produtos e, principalmente, as pessoas. Todos esses fatores devem ser trabalhados em harmonia, e é aqui que a inovação se torna uma aliada essencial, permitindo que essas áreas sejam gerenciadas de forma mais produtiva.
Precisamos ter em mente que a inovação e as ferramentas tecnológicas não existem para diminuir o trabalho, mas para otimizar como o tempo é utilizado. Novas demandas sempre surgem, especialmente no dinâmico setor farmacêutico.
Uma ferramenta como o CRM (Customer Relationship Management) exemplifica bem essa relação entre saber e fazer. Um CRM, como o Fideliza Mais [que a Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) disponibiliza de forma exclusiva para seus associados)], não exige que o gestor conheça todos os detalhes técnicos da plataforma, mas, sim, que compreenda sua importância na personalização do atendimento e na fidelização dos clientes — o ativo mais valioso de qualquer farmácia.
Para o cliente, por outro lado, o CRM demonstra o valor de compartilhar seus dados, pois isso garante uma experiência mais personalizada e satisfatória.
Além do relacionamento com o cliente, o mapa mental de uma farmácia, que mencionei anteriormente, inclui também áreas como finanças, vendas, espaço físico e portfólio de produtos. Todas essas áreas precisam ser monitoradas e ajustadas regularmente.
Ferramentas como as oferecidas pela Febrafar ajudam as farmácias a otimizar suas operações em cada um desses pontos, tornando a gestão mais eficiente e facilitando a implementação de inovações.
Em resumo, o sucesso no varejo farmacêutico não depende apenas de possuir as melhores ferramentas ou adotar estratégias isoladas, mas, sim, de encontrar o equilíbrio entre fazer e saber. Quando alinhamos a aplicação prática com o conhecimento estratégico, as farmácias podem melhorar sua operação, fortalecer o relacionamento com os clientes e garantir um crescimento sustentável.