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    Início»Matéria»Ansiedade: Os riscos da mudança na rotina

    Ansiedade: Os riscos da mudança na rotina

    Guia da FarmáciaPor Guia da Farmácia14 de dezembro de 2020Nenhum comentário7 Minutos de leitura
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    É fato que a pandemia pelo novo Coronavírus trouxe aspectos positivos e negativos à saúde emocional de crianças e adolescentes. Se por um lado o isolamento social permitiu a convivência maior entre pais e filhos, por outro, o distanciamento desencadeou quadros de estresse e ansiedade em todas as faixas etárias.

    As incertezas sobre o futuro associadas com a falta de rotina dentro de casa foram apenas alguns dos fatores que fizeram disparar o número de crianças e adolescentes com diagnóstico de ansiedade, garante o psiquiatra e coordenador do Grupo de Trabalho de Saúde Mental da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Dr. Roberto Santoro.

    “A humanidade foi atropelada pela pandemia, o que alterou as atividades do dia a dia, aumentou a exposição às tecnologias e submeteu todos a um grande estresse. Para crianças e adolescentes, esse estado emocional é ainda pior, pois precisam da rotina para um desenvolvimento saudável.”

    Além da falta de rotina, outros fatores que contribuíram para essa onda de transtornos mentais foram afastamento da relação com avós e outros familiares próximos, privação escolar, pressão dos adultos e maior convivência com pais tensos e estressados, acrescenta o médico da SBP.

    “Crianças tendem a imitar o comportamento dos pais ou cuidadores, especialmente as menores. Além disso, devemos considerar que filhos de pais ansiosos e crianças tímidas e introvertidas estão mais propensas a desenvolver quadros de ansiedade.”

    Na explicação da psicóloga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Natália Reis Morandi, a ansiedade é uma emoção normal que auxilia na adaptação e na maneira como cada indivíduo maneja situações de dificuldades, incertezas, perigos ou desafios.

    “Embora algumas situações do dia a dia possam desencadear ou favorecer quadros de ansiedade infantil, as manifestações dependem de cada faixa etária e do histórico familiar e clínico da criança.”

    Sinais de alerta

    Entre os sintomas mais comuns para identificar um quadro de ansiedade infantil estão dificuldades no sono; alterações do apetite (aumento ou diminuição); dor de cabeça; dor abdominal; dor no peito; falta de ar; alteração do trato intestinal; tontura; oscilação de humor significativa; irritabilidade; agitação; apatia; tristeza; dificuldade de concentração; alteração de comportamento; ganho de peso; medos; preocupações excessivas; inseguranças; alteração e/ou dificuldade de brincar; além de dificuldades de relacionamento e retraimento social.

    DICAs DO GUI:

    Quando a ansiedade infantil se torna um risco?

    CENÁRIO

    O desenvolvimento dos transtornos mentais depende da vulnerabilidade biológica do indivíduo determinada geneticamente associada às demandas ou aos gatilhos ambientais. Sendo assim, pais exigentes em demasia podem propiciar um ambiente de estresse tóxico para a criança, desencadeando sintomas de ansiedade generalizada.

    PREJUÍZOS

    A ansiedade infantil pode ser tornar, de fato, um risco à saúde quando a intensidade dos sintomas começa a interferir no funcionamento da criança, seja no ambiente familiar, escolar e na relação com os pares. Além disso, os níveis altos e disfuncionais de ansiedade também podem interferir na saúde física dos pequenos, por meio de mecanismos relacionados à imunidade e às vias hormonais, como desregulação de níveis de cortisol.

    MATERIAIS DE APOIO

    A Upjohn, divisão da farmacêutica Pfizer, convidou 21 renomados especialistas do Brasil para elaborar o Guia de Saúde Mental Pós-Pandemia, que tem como objetivo trazer dicas e orientações de como enfrentar os efeitos neuropsiquiátricos da pandemia em cada período da vida, da infância ao envelhecimento. O conteúdo foi elaborado para profissionais de saúde e população de forma preventiva. É possível fazer o download pelo site www.guiasaudemental.com.br.

    Fonte: psiquiatra e professor titular do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Prof. Dr. Luis Augusto Rohde

    “Quando essas alterações são desproporcionais e interferem significativamente na rotina, no desenvolvimento saudável, no processo de aprendizagem e nas relações familiares e sociais da criança, é preciso ficar alerta e procurar ajuda de especialistas”, orienta a psicóloga do São Camilo.

    Apesar de a incidência do quadro infantil ser baixa, entre 1% e 2%, em relação aos adultos (25%), o Dr. Santoro garante que a ansiedade tende a aumentar com o passar dos anos.

    “Crianças menores se queixam mais de dores, principalmente no abdômen e na cabeça. Meninos e meninas são igualmente afetados, sendo que há predomínio claro no sexo feminino a partir da adolescência até a fase adulta.”

    Foco no tratamento

    Normalmente, o tratamento para ansiedade infantil engloba acompanhamento psicológico e, em alguns casos, psiquiátrico, sendo a participação dos pais fundamental nesse processo.

    Segundo Natália, a psicoterapia promove fortalecimento emocional e auxilia a criança a compreender seus sentimentos e pensamentos, “além de ressignificar e elaborar tais conteúdos emocionais para minimizar o sofrimento emocional causado pela ansiedade infantil”, enfatiza.

    “O diagnóstico e tratamento precoces podem evitar repercussões negativas no desenvolvimento infantil, no processo de aprendizagem, no aparecimento de outros transtornos e na vida adulta.”

    O psiquiatra da SBP acrescenta que a prescrição de medicamentos costuma ser indicada somente nos casos mais graves, sendo que “uma avaliação rigorosa do especialista é fundamental para o sucesso do tratamento”.

    Menos tecnologia

    É indiscutível que o ritmo de vida durante e pós-pandemia contribuiu para o aumento de diagnósticos de ansiedade em todas as faixas etárias. Por conta do isolamento, o contato com a natureza abriu espaço para mais horas em frente aos diferentes dispositivos tecnológicos, comenta Natália.

    Ativos naturais para ansiedade em crianças e adolescentes

    Para amenizar os quadros de ansiedade e estresse, os fitoterápicos podem entrar em cena, desde que bem prescritos por um profissional da área, conforme alerta a presidente da Associação Brasileira de Fitoterapia (ABFIT), Maria Angélica Fiut.

    “Os fitoterápicos não devem ser utilizados sem acompanhamento por crianças menores de 12 anos, que fazem uso de alguma medicação ou ainda que sejam portadoras de doenças autoimunes. Após essa idade, algumas plantas podem ser adicionadas às refeições ou oferecidas na forma do que chamamos de ‘suchás’.”

    O segredo para preparar a bebida é “fazer o chá medicinal separadamente e depois acrescentar ao suco natural”. Como exemplo para amenizar os sintomas de ansiedade, estresse e ainda melhorar a qualidade do sono, a presidente da ABFIT sugere usar capim-limão para o chá e misturar com suco de abacaxi e folhas de hortelã.

    “O efeito costuma começar 30 minutos após o consumo. Outras plantas medicinais muito usadas para quadros de ansiedade infantil são camomila, melissa e folhas de maracujá.”

    “É fundamental limitar e fazer intervalos no uso de aparelhos eletrônicos, pois essa imersão constante modifica a forma com que as crianças lidam com o tempo, diminui a paciência, altera a maneira que absorvem informações e a capacidade de tolerância a frustrações e imprevisibilidades, gerando defasagens no desenvolvimento saudável.”

    Não à toa, os pais precisam criar uma nova rotina nesse contexto de pandemia, incluindo momentos de lazer, jogos, brincadeiras, contato com a natureza, atividades físicas e obrigações escolares, limitando o tempo destinado aos aparelhos eletrônicos, aconselha a psicóloga.

    “Brincar é a principal forma de elaboração e manifestação de conteúdos emocionais infantis. E os pais precisam se envolver, participar, se aproximar da rotina dos filhos e criar a oportunidade de ter trocas enriquecedoras entre a família no atual momento.”

    O Dr. Santoro acrescenta que estimular os contatos afetivos com avós, familiares e amigos também é fundamental para o adequado desenvolvimento da criança, obviamente que tomando todos os cuidados exigidos pelo Ministério da Saúde (MS).

    “Neste momento, é preciso ser menos rígido na cobrança de desempenho escolar e restringir o acesso aos meios de comunicação, especialmente com notícias alarmistas e fake news sobre a pandemia, para evitar desespero.”

    Foto: Shutterstock

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