Entenda as diferenças entre anti-inflamatórios esteroides e não esteroides

Veja como se diferem a indicação e ação nos dois casos

Você sabe quais as principais diferenças entre os anti-inflamatórios esteroides e não esteroides? Veja, abaixo, porque se diferem a indicação e ação dos dois casos.

Anti-inflamatórios não esteroides

Exemplos:

Ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e dipirona sódica.

Indicação:

São utilizados com o fim de amenizar as dores menos intensas e mais corriqueiras, mas durante um período de tempo curto.

Ação:

Agem, primordialmente, na inibição da enzima ciclo-oxigenase, diminuindo a formação de precursores das prostaglandinas e dos tromboxanos a partir do ácido araquidônico. Igualmente, podem diminuir a ação destes mediadores no termostato hipotalâmico e nos receptores de dor (nociceptores).

Anti-inflamatórios esteroides

Exemplos:

Corticoides.

Indicação:

Principalmente entre as doenças como asma e as inflamatórias autoimunes.

Ação:

São usados a fim de inibir as prostaglandinas e proteínas ligadas ao processo inflamatório.

Quando esses medicamentos são indicados?

“Os quadros inflamatórios surgem quando há um aumento da produção de prostaglandina. A prostaglandina é gerada por meio da ação de uma enzima chamada ciclooxigenase (COX). Nesse sentido, os anti-inflamatórios agem inibindo a ação da COX. Afinal, sem COX, há menor produção de prostaglandinas e menos estímulo para ocorrer inflamações”, comenta a farmacêutica responsável pela Farmácia Universitária a Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), Maria Aparecida Nicoletti. Em geral, esse tipo de medicamento não é indicado para idosos; grávidas; pacientes com insuficiência renal; cirrose; hipertensão descontrolada; insuficiência cardíaca; pessoas usuárias de álcool; pacientes que tomam varfarina, com risco de hemorragia; e, igualmente, entre aqueles com história de úlcera péptica/gastrite.

Fontes: farmacêutica responsável pela Farmácia Universitária da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), Maria Aparecida Nicoletti; e Conselho Federal de Farmácia (CFF)

Foto: Shutterstock

Saiba mais sobre a importância dos anti-inflamatórios.

Os diferentes tipos de anti-inflamatórios

 

Brasileiro deixa a desejar

Edição 297 - 2017-08-01 Brasileiro deixa a desejar

Essa matéria faz parte da Edição 297 da Revista Guia da Farmácia.

17 Comentários

  1. Boa noite. Minha esposa, tem 45 anos de idade e um peso aprox. de 47 kg. ela tem um historial desde a lactância. Nasceu com raquitismo, o que a levou a AME com seqüelas de Anemia degenerativa. Há 25 anos é cadeirante, não estica as pernas nem o tronco permanecendo sempre na posição de sentada, utiliza almofadas para deitar de lado sempre. Durante anos um médico clínico receitou diclofenaco sódio, isso levou ela a perder pesso até os 27 kg. e ficar por anos em estado anoréxica. Desde 2012 que eu conheci, fiz tudo que a família dela nem o município onde foi criada conseguiram fazer por ela, causa disso, diversos argumentos por desculpas. Hoje trato ela com indicação de um único neuro, gastro, e otorrino. pos hoje ela tem cefaleia e otalgia difusa há 15 anos. O medicamento que toma é o Biprofenid 150 mg em duas doses/dia. porque o neuro tirou um monte de medicamentos genéricos por acreditar que esses genéricos são esteroides, pos havia de 6/6 meses trocar eles. Eu preferi trocar de médico e desde então só dou esse medicamento, um só é já faz 4 anos disso. Então eu hoje tenho uma dúvida. O SUS não fornece o Biprofenid 150 mg e sim o cetoprofeno 150 mg. Mas tenho sabido que os medicamentos genéricos são esteroidais sim. e as bulas apenas cumprem um protocolo da Anvisa. que me sugire a Sra. ? Aguardo vosso retorno.
    As. Nano Suárez.

  2. Antônio Robson Alves em

    Boa noite minha mãe sofreu um infarto e está sentindo muitas dores nas articulações gostaria de saber qual anti inflamatório ela pode tomar ela fez um cateterismo á dor e reumatica.

  3. Gilberto teixeira de souza em

    Sou portador de Artrite reumatoide e ARTROSE, adiabetico, Hipertenso e com ureia 50 E neoplasia não malgnia de laringe.

      • Oi Denilce!
        Fascite plantar não é tratada com anti-inflamatórios. Vc precisa deixar a fascia alongada, e para isso precisa dormir com um acessório chamado splint que deixa a fascia alongada. Ao acordar não terás dor. Precisa fazer exercícios diários alongando a panturrilha e a fascia juntos. Um deles é segurar a ponta dos pés e alonga-lo junto com a panturrilha. Fique nessa posição por 1 minuto e repita 3x em intervalos de 1 minuto. E aplicar gelo dentro de um pano no local por 15 min 2x ao dia. Faça massagens no local com um óleo ou creme hidratante que ajuda a deslizar e alivia os sintomas. Faça isso todos os dias e durma com o splint que vende em qualquer loja de matérias de fisioterapia. Vc verá o resultado em 2 semanas. Nem precisa fazer fisioterapia. Mesmo depois de curada continue com esse exercício alongamento, pois dessa forma vc nunca mais terá inflamação na fascia.

      • Milda Gesualdo em

        Segundo meu psiquiatra, já falecido, eu só posso tomar anti inflamatório hormonal, porque tomo lítio e,, associado com anti inflamatório não hormonal, desencadeia uma reação seria.
        Tanto é que, por não saber disto, tomei o anti não hormonal durante meu tratamento com lítio e entrei em coma. Meus rins pararam de funcionar e, se não fosse a perícia de meu médico, dr.Carlos Eduardo Rios, eu teria ido a óbito..
        Como não vejo nenhum alerta nestas pesquisas, fica aqui meu recado.

      • Fico muito grata por essa informação, pois é maravilhoso saber cuidar das nossas dores com um procedimento fácil de fazer e que alivia mesmo a dor. Gratidão.

  4. Boa tarde, um paciente com historico de doença renal, hipertensao e doença cardiaca no pos cirurgico de trombolectomia com inflamação e infecção no corte. Qual medicamento seria o mais indicado?
    Preciso ouvir uma segunda opinião pois, estou muito preocupada com a minha mãe.

  5. O que acontece se eu tomar um anti-inflamatório esteroide associado a azitromicina? E porque é mais comum prescreverem azitromicina do que amoxicilina?

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