As principais atividades do cotidiano do farmacêutico

Saiba quais são as atividades clínicas e não clínicas

Atividades Não Clínicas

  • Aquisição e monitoramento do estoque.
  • Recebimento, armazenamento e conservação dos medicamentos.
  • Fracionamento de medicamentos.
  • Manipulação de fórmulas magistrais e oficinais.
  • Intercambialidade de medicamentos.
  • Realização do exame físico do medicamento.
  • Elaboração do Manual de Boas Práticas de Dispensação.
  • Elaboração dos Procedimentos Operacionais-Padrão (POPs).
  • Elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS).
  • Treinamento e capacitação dos funcionários.
  • Atualização da documentação legal.
  • Uso de ferramentas administrativas e financeiras [como, por exemplo: escrituração de medicamentos no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), sistema de controle de estoque de medicamentos, cadastro de fornecedores, entre outros].


Atividades Clínicas
(segundo a Resolução do Conselho Federal de Farmácia – CFF – 585)

  • Estabelecer e conduzir uma relação de cuidado centrada no paciente.
  • Desenvolver, em colaboração com os demais membros da equipe de saúde, ações para a promoção, proteção e recuperação da saúde, e a prevenção de doenças e de outros problemas de saúde.
  • Participar do planejamento e da avaliação da farmacoterapia, para que o paciente utilize de forma segura os medicamentos de que necessita, em doses, frequência, horários, vias de administração e duração adequados, contribuindo para que o mesmo tenha condições de realizar o tratamento e alcançar os objetivos terapêuticos.
  • Analisar a prescrição de medicamentos quanto aos aspectos legais e técnicos.
  • Realizar intervenções farmacêuticas e emitir parecer farmacêutico a outros membros da equipe de saúde, com o propósito de auxiliar na seleção, adição, substituição, ajuste ou interrupção da farmacoterapia do paciente.
    Prover a consulta farmacêutica em consultório farmacêutico ou em outro ambiente adequado, que garanta a privacidade do atendimento.
  • Fazer a anamnese farmacêutica, bem como verificar sinais e sintomas, com o propósito de prover cuidado ao paciente.
  • Prevenir, identificar, avaliar e intervir nos incidentes relacionados aos medicamentos e a outros problemas relacionados à farmacoterapia.
  • Identificar, avaliar e intervir nas interações medicamentosas indesejadas e clinicamente significantes.

Capacitado para ter uma visão completa e crítica em relação à ação dos medicamentos, o farmacêutico consegue avaliar a eficácia de um fármaco, assim como atuar junto ao contexto social e psicológico do paciente para que o tratamento tenha o resultado esperado.

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Estrelas do mês

Edição 302 - 2018-01-01 Estrelas do mês

Essa matéria faz parte da Edição 302 da Revista Guia da Farmácia.