A força do coletivo é um movimento poderoso que se manifesta de diversas maneiras ao longo da história. Um dos grandes exemplos disso é o associativismo, uma prática que demonstra como a união em torno de objetivos comuns pode gerar resultados impressionantes, os quais vivencio desde a fundação da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) e que motivaram a criação da federação.
O associativismo nada mais é do que a união de pessoas ou empresas em torno de um objetivo comum, formando associações, cooperativas ou agrupamentos para compartilhar recursos em todas as áreas do negócio, conhecimento e força de trabalho.
O principal objetivo é alcançar metas coletivas que seriam mais difíceis ou inviáveis de serem alcançadas individualmente. Essa prática tem mostrado seu valor especialmente para pequenas e médias empresas, proporcionando uma base sólida para enfrentar a concorrência e melhorar a competitividade.
No setor farmacêutico, posso afirmar que o associativismo tem transformado a maneira como farmácias enfrentam desafios e se destacam no mercado, se revelando como uma ferramenta essencial para a sustentabilidade e o crescimento. Interessante frisar que no modelo que acredito essa união deve ir muito além da simples compra conjunta.
Vejo que por meio desse modelo de união as farmácias podem ter acesso a ações conjuntas, como ferramentas e tecnologias que colaboram também para administrar com eficiência e vender mais.
Exemplos dessas ações são o compartilhamento de conhecimento, sistemas de gestão avançados e de controle das finanças das farmácias com referências de boas práticas, ações de trade, delivery e programas de fidelização – que seriam difíceis de obter de forma independente. Essas inovações não apenas permitem que as farmácias ofereçam serviços mais sofisticados aos seus clientes, mas também proporcionam uma gestão mais eficiente e estratégica.
Tenho orgulho de dizer que o sucesso do associativismo no setor farmacêutico está profundamente enraizado na dedicação ao bem coletivo. Colocar os objetivos comuns acima das metas individuais pode levar a resultados extraordinários. A filosofia de focar no que é necessário para o grupo, e não apenas no que se deseja individualmente, é fundamental para o êxito desse modelo de gestão.
Além dos benefícios práticos e estratégicos, o associativismo cria um ambiente de cooperação e amizade. As relações dentro desse contexto são baseadas na colaboração e no apoio mútuo, formando uma rede de suporte que contribui significativamente para o sucesso coletivo.
A força do coletivo, exemplificada pelo associativismo, tem demonstrado seu impacto transformador nas farmácias. A colaboração e o foco em objetivos comuns permitem que pequenas e médias farmácias se destaquem em um merca- do competitivo. Em minha experiência nos mais de 20 anos da Febrafar, posso afirmar que a união em torno de metas compartilhadas é a estratégia mais po- derosa para o sucesso.