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    Início»Matéria»Dermatite atópica acomete cerca de 15% das crianças no mundo

    Dermatite atópica acomete cerca de 15% das crianças no mundo

    Guia da FarmáciaPor Guia da Farmácia8 de agosto de 2018Nenhum comentário8 Minutos de leitura
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    A dermatite atópica (DA) é um dos tipos mais comuns de alergia cutânea de origem genética e tem como característica principal uma pele muito seca, com coceira importante que pode levar a ferimentos e infecções, cursando com períodos de melhora e de piora (crises).

    A patologia causa um processo inflamatório, principalmente nas áreas de dobras, pescoço e face, segundo explica o dermatologista do Hospital Santa Cruz, de São Paulo, Dr. Marcelo Nakamura. “Como características, a doença apresenta pruridos, eritema (vermelhidão) e, devido à coceira, pode evoluir para uma infecção secundária”, descreve. A extensão das lesões pode, inclusive, levar a problemas de baixa autoestima nos pacientes. “Há casos em que a pele chega a coçar por 12 horas seguidas; sem contar a aparência, que causa muito estigma e preconceito. Tudo isso prejudica os estudos, o trabalho e o relacionamento social destas pessoas. Pesquisas apontam que 51% dos pacientes com DA na sua versão moderada a grave relatam ter ansiedade e depressão, 55% apresentam dificuldade para dormir cinco ou mais noites por semana e 77% relatam interferência na produtividade1”, comenta a líder médica da Área Terapêutica da Sanofi, Dra. Suely Goldflus.

    Importância da hidratação

    A pele do paciente com dermatite atópica (DA) é muito ressecada e esse é um dos motivos que leva à piora da coceira, conforme explica a dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e médica consultora da Theraskin, Dra. Paula Tavares Colpas. “Essa pele tem uma alteração na barreira cutânea, ficando inflamada e machucada. Dessa forma, o uso de hidratantes terapêuticos é um dos principais pilares no tratamento dessa doença”, justifica.
    A hidratação da pele fortifica a barreira cutânea, que está prejudicada nos pacientes com DA. “Com a função de barreira comprometida, a pele fica mais vulnerável à penetração de alérgenos e à perda de água, favorecendo a inflamação e o ressecamento cutâneo”, explica a diretora da Unidade de Negócio Dermatologia do Aché, Monica Branco, reforçando que os cuidados com hidratação, banho e uso de sabonetes não agressivos, à base de syndets, são essenciais para que a pele já lesada não sofra ainda mais ressecamento.

    Normalmente, os primeiros sinais aparecem antes dos cinco anos de idade em cerca de 85% dos casos, e 70% deles apresentam remissão antes da adolescência, segundo descreve a especialista2. “Uma menor parcela leva a doença até a vida adulta, principalmente nos casos mais severos. E há também casos em que a DA aparece na idade adulta sem ter se manifestado na infância2”, conta.

    Dados da Associação de Apoio à Dermatite Atópica (AADA) indicam, ainda, que essa patologia, considerada crônica e hereditária, costuma afetar pessoas com história pessoal ou familiar de DA ou de outras doenças alérgicas como asma ou rinite. “Alergias respiratórias, exposição a fragrâncias ou corantes, detergentes e produtos de limpeza, roupas de lã e de tecido sintético, baixa umidade do ar, frio, transpiração, infecções, certos alimentos e estresse emocional são alguns dos fatores que aumentam o risco de desenvolvimento de DA”, enumera a diretora da Unidade de Negócio Dermatologia do Aché, Monica Branco.

    O quadro costuma ser mais comum do que se imagina. “A doença afeta entre 10% e 15% das crianças e de 1% a 3% dos adultos, mundialmente. No Brasil, a prevalência entre adolescentes varia de 7,1% a 12,5%”, diz a dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e médica consultora da Theraskin, Dra. Paula Tavares Colpas. Estudos mostram, inclusive, que a incidência vem aumentando nas últimas décadas e que há algumas regiões prevalentes. “A DA é mais frequente em áreas urbanas e em regiões de clima temperado”, acrescenta Monica.

    Inverno exige cuidado redobrado

    A pele exige cuidados especiais durante todo o ano, mas durante as épocas mais frias a atenção precisa ser redobrada, pois a temperatura baixa e o ar seco influenciam na saúde e na qualidade cutânea. “A baixa umidade do ar e a queda da temperatura levam a uma diminuição da transpiração corporal. Dessa forma, a pele se torna mais ressecada e áspera, chegando a descamar em alguns locais”, explica a dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Academia Americana de Dermatologia, Dra. Thais Pepe, salientando que não é apenas a pele do rosto que sofre durante o frio. A pele do corpo também é afetada. “Quando as temperaturas mais baixas chegam, é comum que as pessoas aumentem a temperatura do banho que, muito quente e demorado, pode provocar uma remoção da oleosidade natural do tecido de forma mais intensa, diminuindo o manto hidrolipídico que retém a umidade da pele”, adverte. Durante o frio, também é igualmente comum diminuir a ingestão de líquidos, o que constitui outro fator de risco para o ressecamento. “Beber água é extremamente importante para manter a hidratação”, alerta.

    Formas de prevenção e de como atenuar o quadro

    Para as pessoas que têm dermatite atópica (DA) é importante manter a pele sempre hidratada, principalmente no inverno, devido ao ressecamento e aos banhos mais quentes;

    • A DA provoca uma pela seca e que deve ser cuidada com hidratantes hipoalergênicos;
    • Evitar usar perfumes na área irritada;
    • Evitar banhos quentes;
    • Usar sabonetes adequados;
    • Evitar situações de estresse;
    • No banho, não utilizar esponjas, pois elas prejudicam a manutenção da integridade da barreira cutânea;
    • Usar produtos específicos para peles sensíveis, sem fragrâncias ou corantes;
    • Usar malhas de algodão macias, evitando itens de lã, por exemplo.

    Fontes: dermatologista do Hospital Santa Cruz, de São Paulo, Dr.Marcelo Nakamura; dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e médica consultora da Theraskin, Dra. Paula Tavares Colpas; diretora da Unidade de Negócio Dermatologia do Aché, Monica Branco; e líder médica da Área Terapêutica da Sanofi, Dra. Suely Goldflus

    Além do ressecamento, algumas doenças de pele são mais suscetíveis a aparecer nessa época, como é o caso da DA. Isso ocorre devido ao grande ressecamento da pele, pois o tecido fica mais sensível a agentes externos que causam irritações e alergias. “Caso o paciente note o surgimento de alguma alteração na pele é importante consultar um dermatologista imediatamente. Apenas ele poderá diagnosticar a doença e prescrever o tratamento adequado para cada paciente”, adverte a Dra. Thais.

    Cuidado medicamentoso

    O tratamento consiste em reduzir e controlar a coceira e evitar as recorrências. Segundo orienta o Dr. Nakamura, do Hospital Santa Cruz, ele é feito a partir de medicamentos do tipo anti-histamínicos (ou antialérgicos) de uso oral e corticoides tópicos. “Deve-se, no entanto, manter-se alerta para o uso prolongado e indiscriminado desses medicamentos, pois além de poderem trazer danos para a pele e para os sistemas que têm absorção para o organismo, podem provocar hipertensão arterial, desenvolvimento de diabetes e alterações oculares como catarata precoce e glaucoma”, observa.

    Como substituto para esses tipos de medicamentos, o médico explica que também podem ser indicadas as pomadas à base de calcineurina, que apresentam resultados bastante eficazes.

    Áreas do corpo mais afetadas pela dermatite atópica

    Fase lactente (de três meses a dois anos de idade): lesões na face e face extensora dos membros (joelhos, cotovelos).

    Fase infantil/pré-puberal (de dois a 12 anos de idade): lesões na face e face flexora dos membros (atrás dos joelhos, fossa antecubital).

    Fase adolescente/adulta (>12 anos de idade): as lesões localizam-se mais nas dobras do corpo como pescoço, cotovelos e atrás dos joelhos, e são mais secas, escuras e espessadas. Pode haver, ainda, dermatite inespecífica de mãos e pés.

    Fonte: dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e médica consultora da Theraskin, Dra. Paula Tavares Colpas

    Monica Branco, do Aché, lembra que outras opções são os imunossupressores como ciclosporina e metotrexato, e até mesmo medicações biológicas, para os casos mais resistentes. “Dependendo da gravidade das lesões, são instituídos corticoides via oral, imunossupressores e fototerapia. Esses pacientes costumam ter associadas doenças alérgicas respiratórias como asma, rinite, sinusites, e devem ser acompanhados, simultaneamente, por uma equipe multidisciplinar”, reforça a especialista.

    No caso dos corticosteroides tópicos, o médico deve indicar o mais adequado levando em consideração a potência (baixa, média, alta, altíssima) e o veículo (solução, gel- -creme, creme, pomada). “Quanto maior a potência do corticosteroide tópico, maior será o risco de efeitos adversos como atrofia da pele, estrias, alterações de coloração e de absorção sistêmica, podendo causar, ainda, osteoporose, catarata, hipertensão arterial e diabetes. O corticoide em veículo gel-creme tem uma melhor cosmética para o paciente; já a pomada é mais indicada para lesões ressecadas e para áreas de pele grossa como mãos e pés”, esclarece Monica.

    Além disso, novas drogas têm sido aprovadas. “No ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a comercialização, no Brasil, do dupilumabe, medicamento biológico inovador para o tratamento de adultos com dermatite atópica moderada a grave que não responderam às terapias disponíveis ou quando estas não são indicadas”, conta a Dra. Suely.

    Foto: Shutterstock

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