Humanização no atendimento aos idosos

Existe uma lacuna entre o benefício esperado dos medicamentos e o seu resultado terapêutico real, espaço que farmácias e farmacêuticos estão plenamente aptos a preencher

“Os estabelecimentos farmacêuticos são favoráveis pela capilaridade e distribuição geográfica, e o farmacêutico, pela sua disponibilidade, muitas vezes, constitui a primeira oportunidade de acesso da população a um profissional de saúde”, analisa a farmacêutica e superintendente da Rede de Drogarias São Bento, Flávia Buainain Thomazi França.

No caso do público idoso, a atenção precisa ser ainda maior. Esse público requer mais paciência e acolhimento. “A primeira atitude que deve ser assumida no atendimento é ouvir o idoso. Eles são, em sua grande maioria, pessoas carentes, e o ‘ouvir’ se torna uma das fases mais importantes do processo do atendimento”, aponta a farmacêutica responsável pela Farmácia Universitária da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), Maria Aparecida Nicoletti.

Também podem fazer diferença chamá-los pelo nome e acomodá-los nas instalações de forma confortável. “É preciso que farmacêuticos e balconistas respeitem essa diversidade, conversem com esses clientes numa linguagem acessível, ouvindo suas dúvidas e orientando de forma cordial como devem seguir seu tratamento”, finaliza a coordenadora técnica e farmacêutica das Farmácias Pague Menos, Cristiane Macêdo Feijó.

Hoje, 12,5% da população é constituída por pessoas com 60 anos de idade ou mais, saiba mais.

Foto: Shutterstock

As farmácias na adesão ao tratamento

Edição 298 - 2017-09-01 As farmácias na adesão ao tratamento

Essa matéria faz parte da Edição 298 da Revista Guia da Farmácia.

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