Perigos do sol na pele

Possível curtir o sol, mar e piscina sem deixar marcas que possam comprometer a saúde da pele

 

A estação mais aguardada do ano, para a grande maioria das pessoas, chegou. Mês de férias, época de curtir com amigos e familiares. Mas no meio de tanta agitação, a população esquece o mais importante durante os dias mais quentes, a proteção solar. É exatamente nesta época do ano que os consumidores querem aproveitar o sol ao máximo para conquistar o tom de pele dourado e perfeito. A exposição deve acontecer com moderação e cautela, afinal, os efeitos adversos podem ser severos.

“Os cuidados básicos são: alimentação equilibrada; ingestão de líquidos; tomar sol na medida certa; uso constante do filtro solar e dos hidratantes pós-sol. A derme bem hidratada e cuidada permite um bronzeado mais bonito e sem vermelhidão e ardor. As medidas fotoprotetoras, como uso de protetor solar, roupas, chapéus e óculos escuros, além de se evitar o sol nos horários de pico, entre dez horas e 15 horas, continuam sendo as principais recomendações”, orienta a dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Dra. Tatiana Steiner.

Os cuidados pré e pós-sol não podem ser deixados de lado, além de ajudar o consumidor a conquistar o tom de pele desejado com segurança, mantêm a derme saudável durante o ano todo. A proteção solar é o cuidado mais importante. Economizar no protetor na esperança de conquistar um bronzeado mais rápido e bonito acaba se tornando uma opção equivocada. 

“O sol pode causar efeitos maléficos no desenvolvimento de doenças da pele, como o câncer cutâneo, a queimadura solar, o envelhecimento precoce e inúmeras outras doenças determinadas de fotodermatoses. Dentro desse contexto, a fotoproteção certamente tem papel central. Assim, é fundamental buscar produtos que sejam comprovadamente eficazes e com segurança garantida”, informa o diretor da unidade de negócio Self Medication da Galderma, Carlos Régis.

Em função do clima brasileiro, uma pequena exposição ao sol é suficiente. A quantidade necessária de luz solar que o consumidor precisa para produzir vitamina D é entre dez e 15 minutos por dia. Pequenas tarefas como, por exemplo, estender a roupa no varal, passear com o cachorro ou caminhar de casa até o ponto de ônibus, são suficientes para ter vitamina no organismo. Além disso, outros fatores como cor da pele e idade podem interferir.  

“Pessoas mais claras têm uma maior resposta para produção de vitamina D do que as mais morenas. Também peles mais envelhecidas respondem menos do que peles mais jovens. O consumidor deve utilizar o protetor solar com o Fator de Proteção Solar (FPS) correto para seu tom de pele, a fim de garantir que a exposição solar não seja prejudicial à saúde. O FPS indica a efetividade do filtro solar à proteção contra radiação ultravioleta (UVB) e isso é refletido na relação entre o tempo que a pessoa pode se expor à luz solar, sem se queimar (eritema) usando filtro solar”, afirma o diretor de marketing das marcas de proteção solar, bebê e beleza da Johnson & Johnson, Ronaldo Art.

É importante manter a tez hidratada depois do período de banhos de sol. Produtos com ativos calmantes podem ajudar a manter o bronzeado por mais tempo e aliviar qualquer sintoma de exposição solar demasiada.

Quantidade exata

Os produtos com Fatores de Proteção Solar (FPSs) são indicados para diferentes necessidades de pele e de perfil de exposição ao sol, pois sua eficácia varia de acordo com a correta aplicação do protetor na pele. Como recomendação do Food and Drug Administration (FDA), a quantidade ideal de protetor solar a ser aplicada é o equivalente a uma colher de chá cheia para o rosto, pescoço e colo. Para o restante do corpo, o ideal é uma colher de chá para o braço e o antebraço, para o torso (abdômen e costas), duas colheres de chá e para coxas e pernas, também duas colheres. 

Porém, segundo a literatura científica, sabe-se que os usuários aplicam 50% ou menos dessa quantidade, o que significa uma queda brusca no fator de proteção do produto. Por exemplo, utilizando-se aproximadamente 1 mg/cm2 (50% da quantidade recomendada) de um FPS 30, obtém-se uma proteção inferior a um FPS 15. 

Sendo assim, o uso de FPSs mais altos é eficaz e pode compensar a quantidade inferior do produto aplicado. Deve-se lembrar, ainda, de que algumas condições específicas de peles, como melasma ou peles muito claras, necessitam de maior proteção. 

Fonte: diretor de marketing das marcas de proteção solar, bebê e beleza da Johnson & Johnson, Ronaldo Art


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Autor: Tassia Rocha

 



Campanha Preventiva

Edição 288 - 2016-11-01 Campanha Preventiva

Essa matéria faz parte da Edição 288 da Revista Guia da Farmácia.

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