Quem sofre com a DA tem de cuidar de sua pele ainda que não existam lesões, pois há uma inflamação persistente em suas camadas mais profundas. A hidratação é fundamental e, nos momentos de crise, os tratamentos tópicos ou medicamentos devem ser administrados.
Os medicamentos indicados, reforça a Dra. Ariana, podem ser os corticoides tópicos e inibidores de calcineurina nos casos mais leves, chegando aos antibióticos, antifúngicos e antivirais nos casos mais graves, dependendo do desencadeador das lesões.
Além disso, algumas medidas gerais de cuidado com a pele podem contribuir para reduzir o aparecimento dos sintomas:
- Manter a pele sempre hidratada;
- Evitar banhos longos e muito quentes;
- Usar sabonetes e hidratantes neutros;
- Identificar fatores desencadeantes e evitá-los;
- Consultar o médico com regularidade para verificar o tratamento mais adequado.
Aos que foram diagnosticados com a patologia moderada a grave e que não conseguem controlar o problema com as terapias atuais ou para pacientes que não toleram o tratamento com corticoides devido aos efeitos adversos, a Food and Drug Admnistration (FDA – agência reguladora dos Estados Unidos) aprovou uma nova opção de tratamento: o dupilumabe.
O medicamento, que está em fase de avaliação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é o primeiro agente biológico desenvolvido especificamente para o tratamento de DA. O medicamento inibe a resposta inflamatória exagerada do organismo aos estímulos e reduz a coceira e as lesões na pele causadas pela doença.
Apesar de ser uma doença dermatológica comum, os pacientes sofrem não somente com os sintomas da patologia, mas com o impacto social negativo
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