Como o assunto é vasto e bastante desafiador, este artigo foi dividido em duas partes. Nesta segunda etapa, consideramos os seguintes pontos:
Desafios do setor farmacêutico – Brasil
• O setor sente a crise política e econômica no Brasil.
• A regulamentação do processo de rastreabilidade do medicamento em toda a cadeia produtiva até o consumidor final.
• Medicamentos genéricos trazem ao mercado uma forte pressão para redução de preços.
Iniciativas que vêm sendo desenvolvidas no setor farmacêutico – Brasil
• Marketing digital.
• Audiência segmentada e especializada (hospitais, laboratórios, médicos especialistas e grupos específicos – Exemplo: diabetes, obesidade, câncer, etc.).
• Correlação de fatos e eventos ao aumento de consumo de algum medicamento específico (gripe, dengue, obesidade, etc.).
Essas iniciativas geram “toneladas de informações” que deverão ser analisadas e interpretadas.
Rumo ao digital
Alguns estudos mostram que a ruptura está próxima. A Deloitte apontou que 53% dos CEOs acreditam que novos modelos de negócio serão seu maior risco estratégico. Segundo a Forrester, 75% dos CEOs entendem que não possuem a estratégia digital adequada.
As empresas deverão:
• Integrar análises e ferramentas de Analytics em seus sistemas;
• Aumentar o poder de processamento e reduzir a complexidade de manutenção da infraestrutura de TI – Cloud Computing;
• Desenvolver aplicativos móveis. (Exemplo: monitorar a ingestão de medicamentos por pacientes com doenças crônicas);
• Aprofundar o conhecimento e acompanhamento do “consumidor final” por meio de monitoramento e de participação ativa nas redes sociais e blogs.
Cada empresa precisa desenvolver o seu próprio caminho, mas alguns princípios fundamentais serão necessários: ser aberta à colaboração; incorporar análise de dados em seu dia a dia e estar aberta a novas possibilidades, não ficando presa aos modelos mentais que fizeram o sucesso da empresa até aqui.