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    Início»Matéria»Saude Bucal: Quando a gengiva fala

    Saude Bucal: Quando a gengiva fala

    Guia da FarmáciaPor Guia da Farmácia9 de junho de 2025Nenhum comentário5 Minutos de leitura
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    Se os olhos são o espelho da alma, a boca pode ser o espelho do organismo. Em especial, as gengivas. Pequenos sangramentos durante a escovação, inchaço ou vermelhidão podem parecer meramente pontuais, mas quando persistem, acendem um alerta importante: a gengivite, uma inflamação bucal altamente comum, porém nem sempre devidamente tratada.

    Mais do que um problema isolado da cavidade oral, a gengivite é uma das manifestações iniciais de desajustes que envolvem desde a higiene bucal inadequada até desequilíbrios hormonais, doenças sistêmicas e uso de medicamentos.

    Segundo especialistas, é preciso parar de encará-la como “um estágio leve e tolerável” e passar a reconhecê-la como um indicativo de risco que pode evoluir para quadros mais graves, como a periodontite ou até contribuir com o surgimento do mau hálito crônico.

    “A gengivite é, antes de tudo, um sinal clínico. É como uma campainha tocando para avisar que algo não vai bem nesse ecossistema oral”, explica o periodontista do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, Dr. Marcelo Fonseca.

    O começo de tudo

    A gengivite é uma inflamação do tecido gengival causada, principalmente, pelo acúmulo de placa bacteriana, também chamada biofilme, ao redor da margem dos dentes. A má escovação, o uso irregular do fio dental e falhas de higiene em áreas de difícil acesso estão entre os principais gatilhos.

    “É uma condição extremamente comum e reversível, desde que tratada precocemente”, afirma a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Guarulhos (UNG), Dra. Luciene Cristina de Figueiredo.

    “O problema é negligenciá-la. Se persistente, pode evoluir para periodontite, uma doença crônica que compromete o osso de suporte dos dentes.”

    Entre os principais sintomas estão o sangramento nas gengivas durante a escovação, inchaço, dor ou hipersensibilidade gengival, vermelhidão, retração gengival e até halitose. A maioria dos pacientes só procura ajuda odontológica quando se assusta com o sangue na escova ou percebe odor persistente na boca. Algo que, aliás, pode indicar que o quadro está mais avançado do que imaginava.

    Mais do que higiene

    Embora a má higiene bucal seja a principal causa da gengivite, outros fatores podem agravar ou perpetuar o quadro. Alterações hormonais (como na gravidez, puberdade, menopausa e andropausa); doenças como diabetes; uso de anticonvulsivantes ou imunossupressores; condições autoimunes; e até o estresse emocional estão na lista.

    “O biofilme é a base do problema, mas há elementos coadjuvantes que tornam essa inflamação mais resistente”, observa a integrante da Câmara Técnica de Periodontia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), Dra. Luciana Scaff Viana. “As alterações hormonais, por exemplo, não causam gengivite, mas pioram sua manifestação clínica.”

    Além da escovação

    Quando descoberta no início, a gengivite é 100% reversível. O tratamento, porém, não se limita a uma boa escovação. Inclui também raspagens profissionais, reforço da higiene bucal e, muitas vezes, mudanças de hábitos.

    Especialistas recomendam escovas com cerdas macias e cabeça compacta, assim como atenção à técnica de escovação e uso correto do fio dental. Para pacientes com baixa destreza manual, crianças e idosos, as escovas elétricas são excelentes aliadas. “Elas promovem movimentos uniformes mais potentes e constantes do que a escovação manual”, reforça o periodontista do CEJAM.

    No caso dos cremes dentais, a eficácia está mais ligada à ação mecânica da escovação do que à fórmula. Contudo, ingredientes, como zinco, triclosan, clorexidina e óleos essenciais podem contribuir para o controle do biofilme.

    “Cremes com ação antiplaca e anti-inflamatória são indicados, mas o uso deve complementar, não substituindo a escovação cuidadosa”, alerta a especialista e mestre em Endodontia pela São Leopoldo Mandic, gestora da AltroVilela Odontologia em Campinas, Dra. Tatiana Vilela.

    Alerta para o mau hálito

    Um dos sinais comuns de gengivite é o mau hálito. Mas ele pode persistir mesmo com a gengiva aparentemente saudável. Nesse caso, a origem precisa ser investigada com mais profundidade.

    “A saburra lingual é uma das causas mais frequentes de halitose”, explica a otorrinolaringologista especializada em halitose do Hospital Paulista, Dra. Ligia Raquel Maeda. “Outros fatores incluem boca seca (xerostomia), jejum prolongado, alterações digestivas, como refluxo gastroesofágico, e infecções respiratórias.”

    Segundo o presidente do Grupo de Trabalho de Halitose do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), Dr. Mário Sérgio Giorgi, há mais de 60 causas possíveis de halitose. “A higiene da língua, o tipo de dieta, a salivação e até medicamentos podem interferir. Por isso, o mau hálito persistente nunca deve ser ignorado.”

    Mas apesar do desconforto, o mau hálito ainda é um tabu nos consultórios. Muitos pacientes se retraem, evitam interações sociais e até adiam a visita ao dentista por vergonha. Mas a solução pode ser simples e libertadora.

    “Conviver com halitose compromete autoestima, relações sociais e até performance profissional. É preciso desmistificar o tema e encarar o mau hálito como um sinal clínico, e não um defeito pessoal”, afirma o presidente do Grupo de Trabalho de Halitose do CROSP.

    Ele finaliza com um alerta. “Se a gengiva sangra, incha ou dói, não se deve esperar piorar o quadro. Se o hálito muda sem causa aparente, deve-se procurar ajuda. Cuidar da saúde bucal é cuidar da saúde integral. E isso começa no espelho e termina na prevenção.”

    Hora da prevenção

    A boa notícia é que o paciente pode adotar medidas simples no dia a dia para minimizar o risco de halitose. Entre elas, a higienização diária da língua com raspador apropriado, uso de escovas e fio dental com regularidade, manutenção de boa hidratação, evitar jejum prolongado, reduzir o consumo de alimentos ácidos ou com enxofre (como cebola e alho) e uso criterioso de enxaguantes bucais com ativos como zinco e clorexidina”, lista a coordenadora da UNG.

    No entanto, o uso de enxaguantes deve ser orientado por cirurgiões-dentistas. “Enxaguantes têm efeito apenas paliativo. Se usados para mascarar o problema, podem retardar o diagnóstico de uma condição oral ou sistêmica mais séria”, destaca a Dra. Luciene Cristina.

    Fonte: Guia da Farmacia
    Foto: Shutterstock

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