Tendências para 2015

Hábitos de consumo têm se tornado cada vez mais globalizados e estão em plena revolução

Iniciamos um novo ano encarando as mudanças e desafios que sempre acontecem nesta época. Como os hábitos de consumo têm se tornado cada vez mais globalizados, o Brasil acompanhará o que acontece lá fora; a seguir, alguns pontos importantes e determinantes:

1. A loja deve proporcionar experiências de compra.
De fato, para muitos clientes, o LOCAL LOVE (o apreço por produtos, serviços e experiências locais) é mais importante que nunca. Isso quer dizer que os consumidores irão amar prestar atenção e respeitar varejistas que se engajam em questões locais e ambientais e promovam mudanças positivas.

2. A loja deve ir aonde o povo está.
Os moradores dos grandes centros urbanos desejam fazer compras on-line e receber a entrega rapidamente. Sua motivação para ir até uma loja pode cair a quase zero, mas marcas espertas estão encontrando novos jeitos de “caçar” os consumidores onde eles estiverem.

3. O tempo e a agilidade precisam ser respeitados.
Os consumidores pressionados pela falta de tempo estão determinados a extrair o máximo valor de suas jornadas diárias. Cada vez mais, irão aderir a marcas que estejam à frente, criando combinações inesperadas entre varejo e transporte que os ajudem a acabar com qualquer “tempo morto” do seu dia.

4. A conectividade é tudo.
Consumidores condicionados pela era dos smartphones esperam que as plataformas de e-commerce ofereçam o melhor dos dois mundos: a sociabilidade e a mão na massa do atendimento ao cliente da loja física, e a conveniência e os benefícios dos preços on-line. As melhorias da banda larga só farão essa expectativa crescer, possibilitando tanto mais rapidez das experiências on-line, quanto a melhoria da integração entre os espaços digital e físico.

5. Atenção aos novos consumidores.
Mesmo em regiões em que há uma classe média estabelecida, sempre há VIRGIN CONSUMERS, que estão se deslocando para novas camadas sociais (de baixa à média ou mesmo de média à alta renda) e experimentando novos produtos e serviços. Isso significa que teremos uma multidão de consumidores que anseia por orientação e conselhos quando os assuntos são produtos e serviços.

6. Orientação é tudo.
Não venda, ensine. Varejistas que não apenas pregam sobre os benefícios dos produtos, mas ensinam como extrair o máximo de valor deles. Nesse processo, eles oferecem educação em determinadas áreas, de aulas de maquiagem à orientação nutricional ou mais. O importante é melhorar o conhecimento e as habilidades dos consumidores e, ao mesmo tempo, apresentá-los ao desejo de possuir produtos ou serviços.

7. Checkout self-service.
Talvez ainda demore um pouco, mas é tendência para ficar, de forma a reduzir os tempos de espera na fila do caixa. Mais recentemente, esse serviço em que o cliente escolhe seus produtos e faz o pagamento no caixa de autoatendimento se tornou muito comum em muitas lojas da América do Norte e Europa.

8. A Big Data vai influenciar a vida de todos.
A análise dos grandes conjuntos de dados é uma alternativa interessante para desenvolver programas de fidelidade.

9. As mídias sociais vieram para ficar.
Ao longo da última década, Facebook, Twitter e Pinterest transformaram a maneira como os consumidores se comunicam com os comerciantes e como pesquisam o que querem comprar.
Espero que, com as considerações apresentadas, estejam agora prontos para definir um planejamento estratégico eficiente para o desenvolvimento de sua rede ou farmácia em 2015.

Especial Farmacêutico

Edição 278 - 2016-01-01 Especial Farmacêutico

Essa matéria faz parte da Edição 278 da Revista Guia da Farmácia.

Sobre o colunista

Palestrante e consultora de empresas. Especialista em varejo e autora dos livros destinados ao varejo e serviços denominados "Atender bem dá lucro"; "Administração de recursos humanos em farmácia", "Programa prático de Marketing e Farmácias"; "Liderança para Todos" . Para adquirir os livros, acesse: www.lojacontento.com.br. E-mail: [email protected].

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