Varejo farmacêutico é analisado em pesquisa

O estudo da Fevrafar categorizou os tipos de farmácia e respectiva atuação

O Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC) realizou, entre janeiro e abril de 2017, o Estudo do Mercado Farmacêutico e as Categorias de Farmácias, que buscou analisar o varejo farmacêutico nacional e categorizar os tipos de farmácias de acordo com o posicionamento estratégico.

O estudo, que foi apresentado pelo Instituo na última Assembleia Febrafar, ocorrida em abril passado, oferece importantes diretrizes a ser tomadas pelas farmácias diante o posicionamento estratégico de suas categorias.

Para a realização dos estudos, foram definidas, primeiramente, cinco categorias de farmácias e foram selecionadas estratégias de negócios que podem ser tomadas por estas e que atendem ao requisito de replicação, para ver quais são as ideais de ser utilizadas ou não para cada categoria, chamadas de Práticas Replicáveis.

As categorias de farmácias estabelecidas no estudo foram: Farmácias Independentes, Franquia/Licenciamento de Marca e Associativismo, Farmácias Populares, Grandes Redes e Redes Regionais.

Já as práticas foram:

• Estratégia de precificação para Medicamentos Propagados.

• Estratégia de precificação para Medicamentos Genéricos e Trade Equivalente.

• Gestão dos principais indicadores de desempenho.

• Layout Externo da farmácia atualizado.

• Layout Interno da farmácia atualizado.

• Sortimento de medicamentos completo (Propagados, Trade Equivalente e Genéricos).

• Sortimento de produtos de Higiene & Beleza  (H&B) compatível com posicionamento estratégico.

• Programa de fidelização e de relacionamento.

• Instrumentos de comunicação com consumidores (tabloide/banners/ofertas).

• Serviços de delivery.

• Modernas técnicas de merchandising e de gerenciamento de espaços.

• Setorização de produtos com espaço dedicado (infantil/diabetes/suplementos). 

• Setorização de produtos de nicho com alto valor agregado (dermo).

• Serviços farmacêuticos (pressão/aplicações/orientação farmacêutica).

Assim, para cada tipo de farmácia, foram estabelecidas práticas que condizem ou não com sua característica. Definindo farmácias com estratégias, como as que adotam as práticas compatíveis com a categoria a que pertencem. E as sem estratégicas, como as que não adotam as principais práticas de sua categoria.

O estudo também teve como conclusão que, entre as 14 práticas replicáveis identificadas, todas as categorias de farmácia que possuem estratégia bem definida possuem sete atributos em comum.

Esses são: estratégia de precificação para Medicamentos Propagados; estratégia de precificação para Medicamentos Genéricos e Trade Equivalente; gestão dos principais indicadores de desempenho; Layout Externo da farmácia atualizado; Layout Interno da farmácia atualizado; sortimento de medicamentos completo (Propagados, Trade Equivalente e Genéricos); e sortimento de produtos de H&B compatível com posicionamento estratégico.

As demais práticas variam de acordo com cada categoria conforme consta na íntegra do estudo que está disponível aos filiados à Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) na área restrita do site: http://febrafar.com.br/area-restrita. O estudo foi realizado com o apoio do Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (NEIT), do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

Foto: Shutterstock

Brasileiro deixa a desejar

Edição 297 - 2017-08-01 Brasileiro deixa a desejar

Essa matéria faz parte da Edição 297 da Revista Guia da Farmácia.

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