Médico ou farmacêutico deve ser ouvido

A questão da automedicação é tão grave no país que o Ministério da Saúde até instituiu o Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a utilização de medicamentos é feita por conta própria ou por indicação de pessoas não-habilitadas para tratamento de doenças cujos sintomas são “percebidos” pelo usuário, mas sem a avaliação de um profissional de saúde.

Já o uso indiscriminado está relacionado à “medicalização”, ou seja, uma forma de encontrar a cura para doenças e promover o bem-estar usando exclusivamente medicamentos, o que pode levar ao consumo excessivo e constante destes produtos.

E ainda recomenda: “Quando você achar que tem algum problema de saúde, procure um médico, não acate recomendações de vizinhos, amigos, parentes ou mesmo de balconistas de farmácias ou drogarias. Não confunda o balconista da farmácia com o profissional farmacêutico na consulta médica, informe se você já utiliza algum medicamento e se faz uso frequente de bebidas alcoólicas”.

E continua: “No momento de adquirir medicamentos de venda livre (aqueles considerados de baixo risco para tratar males menores e recorrentes, como dor de cabeça), procure orientações de um farmacêutico”. Esse profissional também tem um importante papel dentro do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Ele deve notificar às autoridades de saúde a ocorrência de qualquer efeito adverso não esperado pelo uso de medicamentos. (AA)

Fonte: Diário de Cuiabá – MT 
Foto: Shutterstock

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