Na contramão de outros segmentos no país, esses pequenos negócios ganharam destaque e conseguiram se manter estáveis, pedindo menos empréstimos
Na contramão da crise econômica, algumas pequenas empresas se mantiveram firmes durante a pandemia. Segundo pesquisa realizada com mais de 2 mil empreendedores pela BizCapital, fintech que concede empréstimo online para micro e pequenas empresas, os mercados e farmácias apresentaram performance 30% melhor que a média dos negócios no Brasil. Isso quer dizer que eles não tiveram um impacto tão negativo em seus caixas, como aconteceu com as áreas de beleza, turismo e transportes, que perderam quase 20% de suas receitas.
“Essas farmácias e mercados conseguiram atender as demandas dos moradores do bairro. Muita gente optou por comprar remédio ou alimentos no pequeno negócio do lado de casa para evitar se expor, ao invés de consumir em grandes redes. Além disso, esses dois segmentos se mantiveram abertos porque vendem itens essenciais e que não deixaram de ser consumidos, diferentemente de outros serviços”, aponta Francisco Ferreira, sócio-fundador da BizCapital.
A pesquisa também apontou que nos últimos três meses, o percentual de pedidos de empréstimo no setor de farmácias foi menor que 2%. O número é baixo, se compararmos com o setor de bares e restaurantes, no qual os pedidos tiveram aumento de 11%. Já no varejo, o crescimento foi de 10% nos pedidos de empréstimo.
Apesar da crise que os pequenos negócios enfrenta; alguns estados do país já estão se preparando para a retomada e existem setores que já sentem esse impacto. “Acreditamos que o pior já passou. Pensando na volta e na recuperação financeira dos negócios, os mercados e a indústria como um todo estão mais otimistas. Esses setores, juntos, apostam em uma recuperação mais rápida”, conclui Francisco.
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Foto: Shutterstock
Fonte: BizCapital
