A Merck, empresa líder em ciência e tecnologia, anunciou a assinatura de um Memorando de Entendimento não vinculativo com a empresa chinesa de biotecnologia, a GenScript, para formarem uma aliança estratégica com o objetivo de fabricar plasmídeos e vetores virais. “A fabricação de plasmídeos e vetores virais de alta qualidade é um dos componentes mais críticos na comercialização de terapias celulares e genéticas”, disse o integrante do conselho executivo da Merck e diretor executivo da área de ciências biológicas, Udit Batra. “Como somos um dos maiores fabricantes mundiais de vetores virais, essa colaboração concederá à GenScript acesso à nossa experiência pioneira de quase três décadas na fabricação de terapias genéticas e celulares”, acrescentou.
As partes vislumbram uma parceria que acelerará a industrialização e a comercialização de terapia celular e genética na China. A GenScript, na liderança da biotecnologia, com sede em Nanjing, China, pretende criar uma plataforma de padrão mundial de serviços de fabricação de plasmídeos e vírus no país. A Merck planeja fornecer à GenScript abrangência de produtos, treinamentos e serviços de consultoria que incluam a criação de processos, o projeto conceitual das instalações e a configuração do sistema de gestão de qualidade, desde o desenvolvimento do laboratório até a fabricação com base em boas práticas em ampla escala.
A confluência de demanda, crescimento e consequente necessidade de ampliar o mercado de terapia celular e genética na China é um dos fatores importantes para que a Merck forneça seu conhecimento especializado a esta região. De acordo com o site clinicaltrials.gov, a China é líder mundial em termos de onde os estudos clínicos de terapias celulares por genes modificados são conduzidos. Hoje, mais de 130 empresas chinesas estão desenvolvendo terapias celulares e genéticas. Além disso, na China, há 28 solicitações de novos fármacos em investigação (Investigational New Drug) para terapias celulares e genéticas, feitas entre dezembro de 2017 e dezembro de 2018, com mais de um terço já aprovadas para estudos clínicos.
Fonte: Guia da Farmácia
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