Os Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) são bastante úteis na hora de diminuir os desconfortos causados por febre, dores de cabeça, dores musculares e enjoos. Sua capacidade de combater os sintomas iniciais de muitas doenças sem que seja necessário ir ao hospital representa uma economia anual de R$ 364 milhões por ano no Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com uma pesquisa feita pela Fundação Instituto de Administração (FIA) em 2017.
Porém, os MIPs não estão livres de efeitos colaterais e devem ser usados com orientação correta do farmacêutico. Para isso, o farmacêutico da rede de farmácias Extrafarma, Adriano Ribeiro, fala sobre os medicamentos de uso mais comum e em quais casos eles costumam ser usados:
Analgésicos e antiinflamatórios
Os analgésicos comuns são usados para eliminar dores leves ou moderadas, como uma dor de cabeça eventual. Já os anti-inflamatórios são usados para dores causadas por inflamações, como dor nas costas ou muscular.
Antitérmicos
Usados para combater a febre, os medicamentos inibem a ação da enzima responsável pelo aumento da temperatura corporal, aliviando a sensação de mal-estar. Alguns desses medicamentos também agem como analgésico ou anti-inflamatório.
Descongestionante nasal
São utilizados em casos de obstrução das vias aéreas, causada por doenças como rinite, sinusite, reações alérgicas, gripes e resfriados. Suas substâncias vasoconstritoras atuam para diminuir o fluxo sanguíneo na região nasal, reduzindo o inchaço e a produção de muco, que prejudicam a respiração.
Antiácido
Em casos de azia e má digestão são usados os antiácidos, também conhecidos como sal de frutas, que ajudam a diminuir o nível de acidez no estômago, aliviando a sensação de queimação. São indicados para casos esporádicos de mal-estar e não devem ser usados quando a azia e a queimação forem queixas frequentes, pois podem mascarar a ocorrência de uma doença crônica.
Fonte: Assessoria de Imprensa Extrafarma (Néctar Comunicação)
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