Mitos e verdades sobre alergia respiratória infantil

Crianças precisam de atenção especial

Os meses mais frios do ano podem ser prejudiciais para a saúde respiratória. Em especial entre as crianças, o excesso de poluição e baixa umidade do ar fazem com que as narinas fiquem congestionadas e com secreção, além do acometido sofrer com tosse seca e constante.

“Alguns podem apresentar a rinite alérgica, uma inflamação da mucosa do nariz que tem como sintomas coceira, espirros, nariz entupido e coriza. A rinite alérgica é menos comum nos primeiros dois anos de vida e começa a se tornar mais prevalente em crianças na idade pré-escolar e escolar”, explica a gerente médica de Consumer Healthcare da Sanofi, Dra. Talita Poli Biason.

Veja alguns mitos e verdades sobre alergia respiratória infantil. Entenda mais sobre a patologia:

Lavagens nasais podem ser feitas regularmente

Verdade. A higienização ajuda na remoção de partículas e moléculas que, ao entrarem em contato com a mucosa nasal, colaboram para o desencadeamento de crises de alergias. O paciente pode fazer a lavagem com uma solução nasal de cloreto de sódio 0,9%, pois fluidifica a secreção nasal sem agredir o nariz. Pode ser feita de duas a três vezes ao dia.

As alergias só acontecem em dias frios.

Mito. As crises podem ocorrer em qualquer época, mas o outono e o inverno aumentam os sintomas por causa do ar seco e temperatura mais baixa. Nessa época há, também, aumento da exposição dos ácaros e fungos.

Produtos com odor forte devem ser evitados.

Verdade. Os perfumes, mesmo os de fixação mais leve como águas de colônia, devem ser evitados pelos alérgicos e por pessoas próximas a eles. Os produtos de limpeza também devem ser usados longe da presença da criança.

Rinite alérgica tem cura.

Mito. A doença não tem cura definitiva, ainda que seja possível mantê-la sob controle por meio de emprego de um tratamento adequado e evitando o contato com agentes alergênicos.

Alérgicos podem praticar esportes.

Verdade. As crianças alérgicas podem e devem praticar esportes. No entanto, é recomendada uma conversa com o médico na hora de escolher o melhor esporte para cada uma.

Fonte: Maxpress Net
Foto: Shutterstock

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