Agora, cada nova dose será aplicada a uma pessoa, sem reservar estoque metade da vacina para a segunda dose.
Essa foi a nova mudança na estratégia da vacinação contra a Covid-19 para as novas doses da vacina alteração do Ministério da Saúde (MS) informada nesta sexta-feira (19).
O MS explicou que o ritmo de chegada de novas doses vai se acelerar daqui para frente.
E assim não será mais preciso reservar metade dos imunizantes de uma leva para a segunda dose.
A leva seguinte será suficiente para isso.
A ideia é que, com a nova estratégia, a população continue tomando a segunda dose, e a vacinação se torne, então, mais rápida.
A pasta informou também que 4,7 milhões de doses das vacinas começarão a ser distribuídas na próxima semana.
E que todos os imunizantes serão destinados para a primeira dose.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, teve uma reunião nesta sexta com representantes da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP).
Entrega das doses
De acordo com Pazuello, as doses serão entregues até o início de março.
A nova remessa de vacinas é composta, então, por 2,7 milhões de doses do Instituto Butantan (Coronavac), produzidas no Brasil, e mais 2 milhões da vacina da AstraZeneca/Oxford, importadas da Índia pela pasta.
Segunda dose da vacina sem estoque
O ministério explicou que a segunda dose da Coronavac precisa ser aplicada em um prazo de 14 a 28 dias, conforme orientação do fabricante.
Todavia, em março, a pasta receberá mais de 21 milhões de vacinas do Butantan.
Assim, será possível aplicar a segunda dose no tempo recomendado.
Já o imunizante da AstraZeneca, conforme o ministério, tem um tempo maior de aplicação da segunda dose, com prazo de até três meses.
O laboratório deve disponibilizar, então, no próximo mês mais 18 milhões de doses, tanto produzidas na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) quanto importadas.
Professores
Pazuello também confirmou que o plano nacional de vacinação será alterado para vacinar professores no mês de março.
“Vamos fazer uma adaptação no Plano Nacional de Imunizações (PNI) para incluir os professores o mais rápido possível na vacinação, já a partir de março”, afirmou o ministro, que ainda declarou que fará o pagamento de janeiro a março de leitos de UTI.
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Fonte: G1
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