NRF 2023: as pessoas no centro dos negócios

O CEO e Founder do Instituto Brasileiro de Vendas & Varejo (IBVV), Marcelo Salum, conta como foi o terceiro dia do evento

O terceiro e último dia, da NRF Retail’s Big Show 2023 protagonizou momentos de reflexão de quais são os novos rumos e tendências do varejo. Apontando para a valorização do ser humano, economia circular, marcas próprias, mercado de luxo e seu expressivo crescimento, tecnologia como apoio a tomada de decisões e foco obsessivo no consumidor.

Visão humanística

Nunca se falou tanto na importância de se tratar e cuidar das pessoas dentro das organizações, e que estas precisam ser estimuladas e guiadas ao encarreiramento, percebendo que seu talento é responsável por conectar a cultura da organização, produtos e serviços a expectativa e necessidade do cliente.

No encontro com Steven Williams – CEO da Pepsico, ele detalhou os investimentos realizados para se tirar a fricção do trabalho e gerar engajamento dos seus funcionários, consequentemente os resultados extraordinários obtidos.

Dentre elas Williams destacou:

• Automatização de equipamentos;

• Centros de distribuição bem cuidados;

• Ter ambientes seguros para que o time se sinta bem;

•   Bem-estar para os colaboradores;

• Abordagem holística;

•   Ter programas de treinamento robustos;

•   Treinamento básico;

• Plano de carreira detalhado desde o primeiro dia na empresa.

Fugindo dos esperados benefícios tradicionais, somando diversidade e inclusão como elementos chaves.

Revenda em alta

O mercado de revenda de produtos usados e ou seminovos, está cada vez mais forte e atrativo, gerando cifras e expectativas de negócios em torno de U$ 218 bilhões até 2026, segundo o especialista e palestrante da NRF 2023 Lee Peterson – WD Partners.

Vencendo preconceitos, o mercado de resale é atualmente uma das grandes promessas e aderência de consumidores adeptos a acessar produtos de marcas relevantes, dando início através da compra de um item usado, como por exemplos bolsas, joias, sapatos e outros.

Ademais, a preocupação do novo consumidor com a escassez de produtos e insumos que possam degradar o meio ambiente é outro fator relevante e influenciador para este comportamento.

O ecossistema que vem sendo construído em torno do mercado resale, entenda se revenda atraí 38% de seu público a compras semanais; sendo a faixa etária de maior consumo entre 30 e 40 anos segundo dados da pesquisa apresentada por Lee Peterson.

No Brasil os antigos brechós estão sendo substituídos e ou remodelados como um

novo modelo de negócios onde ao mesmo tempo que você pode comprar produtos usados – seminovos, você pode deixar suas roupas, calçados, relógios e outros; que ao serem revendidos, uma parte fica com o intermediador que pode ser uma loja ou um site, e o restante volta para você – dando origem ao que chamamos de economia circular.

Mercado de luxo

Se por um lado temos o resale ganhando espaço, o mercado de luxo está super aquecido, especializando se sobretudo no rastreamento de ponta a ponta dos produtos, através do blockchain; consequentemente agregando valor, confiança e novos adeptos.

O que está por vir

Cada vez mais o fortalecimento das lojas físicas, como grande palco, a meu ver “onde tudo começa e tudo termina,

Este grande palco integrado a operações omnichannel; time capacitado é programas de retenção de pessoas, transformados em Talentos.

O varejo mutável, mais do que nunca em disruptivo.

Fonte e foto: Artigo do CEO e Founder do IBVV– Instituto Brasileiro de Vendas & Varejo, Marcelo Salum, no portal Amazonas Atual.

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