A biometria facial vem ganhando cada vez mais força no mercado e, especialmente, no varejo, como uma forma tecnológica utilizada em processos como pagamento.
De acordo como o CEO da startup Unike Technologies, André Barretto, a solução ganha adesão pela facilidade obtida com a autenticação da tecnologia e por estar em evidência em todo o mundo.
“A biometria facial já tem seu espaço no varejo, em meios de pagamento, educação, saúde e segurança, já que desde uns 15 anos atrás começou a ter uma adesão e evolução desta tecnologia”, afirma o CEO.
O crescimento também se dá devido à maior segurança oferecida.
De acordo com André, antigamente, os graus de assertividade eram em torno de 60%, podendo colocar em risco alguma transação, mas, hoje, variam de 97% a 99%.
Aliança de tecnologias
“Os investimentos em biometria facial podem ser usados de forma que complementem outras tecnologias, como a inteligência artificial. Desta forma, é possível aproximar o público do varejo e das lojas físicas, melhorando sua experiência”, analisa.
Além do uso na jornada do cliente, a solução também pode ser aplicada em operações internas.
Na Unike, por exemplo, a base de clientes conta com empresas como Mercado Livre e DHL.
“Trabalhamos com edifícios empresariais, para facilitar a circulação. Em uma empresa grande como o Mercado Livre, com mais de 6.000 funcionários, até todos conseguirem fazer seus cadastros para entrar na empresa e começar a trabalhar, eles perdiam horas em filas. Hoje em dia, com o reconhecimento facial, eles têm um rápido acesso e começam a trabalhar em poucos minutos”, detalha André.