O futuro da promoção médica

Confira o artigo em parceria com o vice-presidente da Close-Up International, Paulo Paiva

Com a pandemia da Covid-19 foram muitas as mudanças na saúde e fica a dúvida de como será o futuro da promoção médica no País.

“A promoção de um produto é chave como ferramenta de gestão e marketing, assim não há que esperar que a promoção deixará de existir, o que podemos esperar é que novos recursos sejam incorporados ao processo de promoção, ou seja, segue existindo e forte o processo de promoção presencial, mas também serão incorporados processos mistos (presencial e digital) e processos exclusivamente digitais”, explica o Vice-Presidente do Close-Up International, Paulo Paiva.

Futuro da promoção médica

Segundo Paiva, com esse mix de processos será possível incrementar substancialmente o número de visitas e o número de visitados, assim como, incorporar às grades de promoção um conjunto maior de marcas e produtos. Isso é importante e estratégico, já que promoverá uma diluição dos custos em um maior número de marcas e contatos de promoção e permitirá que o investimento promocional seja distribuído em mais visitas, mais impactos, mais médicos e mais marcas.

Acredita-se que a digitalização da medicina, com teleconsultas e receitas digitais, por exemplo, continuará acontecendo mesmo após o fim da pandemia. “Essa transformação já existia antes da pandemia, o que ocorreu foi uma aceleração desse movimento. Verificou-se que é possível, em determinados casos, utilizar-se desses recursos, oferecendo acesso aos pacientes a uma medicina de boa qualidade, logicamente isso se aplica a determinados tipos de consultas, enfermidades e estágios em que estejam os pacientes, assim é um novo recurso de acesso, que oferece baixo custo e alto rendimento em determinados casos. Não há que esperar que esses recursos substituirão os recursos tradicionais, mas sim, que serão adicionados a eles e os benefícios são claros, acesso a um custo reduzido”, destaca Paiva.

A promoção e a venda são processos encadeados, assim uma maior efetividade da promoção, poderá trazer ao varejo uma incorporação de conhecimento do paciente sobre a terapia em que esteja inserido. “Não devemos esperar mais vendas, já que o que se vende hoje está alinhado com o esforço promocional, mas sim, com um acesso mais amplo aos conceitos dos produtos as ofertas de terapias e marcas o médico passa a ter uma visão mais ampla das ferramentas de terapias disponíveis, e isso impactará a saúde do paciente como um todo e será positivo para o segmento, inclusive o varejo”, conclui o vice-presidente da Close-Up.

Fonte: Guia da Farmácia

Foto: Paulo Paiva

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