Em novembro de 2021, surgiu a nova variante, que tem mostrado velocidade de contaminação
A variante ômicron já é responsável pela maioria dos casos de Covid-19 no Brasil. Você já percebeu que todo ano surge uma gripe diferente? É que os vírus têm a capacidade de se adaptar a novas situações para não desaparecer.
São as mutações. O coronavírus usa a mesma estratégia.
Nos últimos dois anos, os cientistas identificaram e acompanharam de perto mais de 10 variantes.
Um levantamento feito pela plataforma Our World in Data, com base nos dados de mais de 100 países, mostra, então, a evolução do coronavírus, indicando que, no início da pandemia, as variantes alfa, beta e gama foram se espalhando de forma desordenada nos grandes centros.
Em fevereiro de 2021, a Índia identificou os primeiros casos da variante delta. Em março, por exemplo, ela já estava no Reino Unido. Em cinco meses, tornou-se dominante no mundo.
Em novembro, surgiu uma nova variante, batizada de ômicron e que tem, portanto, mostrado velocidade de contaminação ainda maior.
Dessa maneira, em menos de dois meses, passou a ser dominante – por exemplo – no Reino Unido, África do Sul, França, Estados Unidos, Japão e Brasil.
Quanto mais um vírus circula em uma população, maiores são as chances de surgirem mutações.
No entanto, nem sempre elas são bem sucedidas. A maioria, portanto, tem pouco ou nenhum impacto no vírus.
Todavia, no caso da Covid-19, a cada mutação, a comunidade científica entra em alerta.
O virologista Fernando Spilki diz que, na Europa, a ômicron tem mesmo se mostrado menos letal do que outras variantes, mas reforça que – mesmo assim – é preciso, então, manter todos os cuidados.
Ômicron: quais são os sintomas da nova variante comparados aos das anteriores
Fonte: Jornal Nacional
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