Mais de 2000 farmácias em todo país receberão, ao longo do mês de setembro, uma campanha destinada a realizar blitz de saúde com objetivo de oferecer exames gratuitos para a população.
Os exames serão realizados em tendas montadas nos estacionamentos de cada estabelecimento. Chamada “Cuide do seu coração, #RitmodaVida”, a campanha prevê impactar mais de 200 mil pessoas. Além da realização dos exames, as pessoas também receberão orientações sobre cuidados com a saúde do coração.
Mês do coração
A campanha é realizada pela Omron Healthcare, empresa especializada em tecnologia e inovação nos cuidados com a saúde e a escolha do mês de setembro não foi por acaso.
Conhecido como Mês do Coração ou Setembro Vermelho, o período é tradicionalmente marcado por ações focadas em conscientização e na prevenção das doenças cardiovasculares.
Diagnosticar a hipertensão, realizar um eletrocardiograma e saber a distribuição de gordura e massa magra no organismo oferecem parâmetros essenciais para avaliação da saúde de qualquer indivíduo em relação às doenças cardiovasculares.
Doenças cardiovasculares
Estas doenças são, em grande maioria, causadas por doenças crônicas como a hipertensão arterial, o diabetes, colesterol em excesso e obesidade. Hábitos não saudáveis como tabagismo, sedentarismo e alimentação inadequada também contribuem para o desenvolvimento destas doenças.
Principal causa de mortalidade no Brasil e no mundo, as doenças cardiovasculares matam aproximadamente 400 mil brasileiros ao ano, sendo que 80% destas mortes poderiam ser evitadas com iniciativas diárias de prevenção e a inclusão de hábitos saudáveis na rotina.
Diagnóstico salva vidas
Cerca de 24% da população brasileira é hipertensa, de acordo com o relatório Estatística Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia de 2023. A prevalência entre as mulheres supera a registrada entre os homens, com 26,45% e 21,06%, respectivamente.
Quanto aos grupos etários, a mais alta prevalência de hipertensão no país, 61%, foi observada em indivíduos com idade a partir de 65 anos. Estima-se, entre crianças e adolescentes, que cerca de 10% desta fatia relevante da nossa população já conviva com a hipertensão arterial.
O problema é que metade das pessoas não sabem que tem a doença que é um dos principais fatores de risco para doenças cardíacas e derrames. Essa condição normalmente não apresenta sintomas.
Doenças silenciosa
A hipertensão arterial não detectada é, em si, um fator de risco para fibrilação atrial, um distúrbio do ritmo cardíaco caracterizado por frequência cardíaca irregular e rápida, pode levar a complicações graves, como acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca.
Estudos indicam que pessoas com fibrilação atrial têm 5 vezes mais chances de desenvolver um AVC. Pacientes hipertensos com mais de 65 anos de idade, por sua vez, têm três vezes mais chances de desenvolver FA em comparação com aqueles com pressão arterial normal.
Esta relação entre a hipertensão e a fibrilação atrial vem mudando paradigmas quanto à prevenção, o que tem influenciado os médicos a recomendarem não apenas a medida da pressão em casa com regularidade, assim como a realização de um eletrocardiograma que pode detectar a fibrilação atrial.
Fonte e foto: OMRON Healthcare
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