A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou, nesta segunda-feira (15), o uso emergencial da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19.
Assim, duas versões da vacina entraram na lista de uso emergencial da entidade:
A produzida pela própria AstraZeneca-SKBio, na Coreia do Sul, e a outra pelo Instituto Serum, na Índia.
Com a entrada na lista, as vacinas poderão, então, ser oferecidas por meio da plataforma Covax.
Que é uma iniciativa da OMS para garantir o acesso equitativo às vacinas da Covid a países mais pobres.
Todavia, apenas uma outra vacina, a da Pfizer, já havia entrado na lista de uso emergencial da OMS.
“Países sem acesso a vacinas até agora finalmente vão conseguir começar a vacinar seus profissionais de saúde e populações de risco, contribuindo para o objetivo da Covax Facility de distribuição equitativa de vacinas”, declarou a diretora-geral assistente da OMS para Acesso a Medicamentos e Produtos de Saúde, Mariângela Simão.
“Mas precisamos continuar a pressão para atender às necessidades de populações prioritárias em todos os lugares e facilitar o acesso global”, continuou Simão.
“Para fazer isso, precisamos de duas coisas – um aumento da capacidade de produção e o envio precoce, pelos desenvolvedores, de suas vacinas para avaliação da OMS“, disse.
O grupo de especialistas da OMS para imunização (SAGE, na sigla em inglês) já havia, contudo, divulgado, na semana passada, as orientações de uso da vacina de Oxford.
Aplicação no Brasil
A vacina de Oxford é uma das duas que já estão sendo aplicadas no Brasil.
A outra é a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac.
Ambas obtiveram autorização de uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A saber, o Instituto Serum é o laboratório do qual o Brasil comprou as doses prontas do imunizante.
Na semana passada, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), braço da OMS nas Américas, disse , então, que as primeiras doses das vacinas distribuídas por meio da Covax devem chegar aos países americanos no fim deste mês.
OMS recomenda uso da vacina de Oxford mesmo em países com novas variantes do coronavírus
Fonte: G1
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