Um dos medicamentos mais usados para doenças comuns são os anti-inflamatórios. Com apresentações que podem ser comercializadas sem a necessidade de prescrição médica, é preciso que se faça a orientação correta para que o paciente não use o fármaco errado ou de maneira que leve à intoxicação.
Existem, basicamente, dois tipos de anti-inflamatórios: esteroides, que são derivados de corticoides que inibem as prostaglandinas e proteínas ligadas ao processo inflamatória; e não esteroides, que diminuem o processo inflamatório e a dor.
“Os quadros inflamatórios surgem quando há um aumento da produção de prostaglandina. A prostaglandina é gerada por meio da ação de uma enzima chamada ciclooxigenase (COX). Os anti-inflamatórios agem inibindo a ação da COX. Sem COX, há menor produção de prostaglandinas e menos estímulo para ocorrer inflamações”, comenta a farmacêutica responsável pela Farmácia Universitária a Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), Maria Aparecida Nicoletti.
Em geral, esse tipo de medicamento não é indicado para idosos; grávidas; pacientes com insuficiência renal; cirrose; hipertensão descontrolada; insuficiência cardíaca; pessoas usuárias de álcool; pacientes que tomam varfarina, com risco de hemorragia ou com história de úlcera péptica/gastrite.
Fonte: Guia da Farmácia, edição 296
Foto: Shutterstock
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Muito bom.
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