A campanha Outubro Rosa tem como foco a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, fundamentais na luta contra a doença. Porém, dados preocupantes mostram que mais de 35% das mulheres descobrem o câncer de mama em estágio localmente avançado ou metastático (quando o tumor já se espalhou para outros órgãos). “Além dos altos índices da doença avançada, chama também a atenção que muitas dessas pacientes são jovens, em fase de pré-menopausa”, afirma o oncologista e diretor científico do Instituto Oncoguia e médico da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Dr. Rafael Kaliks.
Pensando nisso, a Novartis, que tem mais de 30 anos de tradição em tratamento de câncer de mama, realiza a Campanha Outubro Rosa Choque, que dá visibilidade a estas mulheres. Este ano a campanha irá promover iniciativas para educar a população, buscar soluções e apoiar pacientes, multiplicando o alcance do debate.
Outubro rosa Novartis: experiência sensorial que acolhe
Como parte do seu propósito de reimaginar a medicina, uma das ações da Novartis esse ano irá promover uma melhor experiência às pacientes durante um momento crítico e sensível: a sessão de quimioterapia. As pacientes poderão escolher qual dos cinco sentidos serão explorados, optando pelas atividades que mais lhe agradam. Estão entre elas: reflexologia, ambientação com iluminação especial, óleos perfumados, músicas relaxantes e kit de lanches saudáveis.
O Dr. Kaliks pontua que as sessões de quimioterapia são muito desafiadoras para as pacientes. “Os efeitos físicos são mais conhecidos, mas há também o efeito psicológico. Tornar esse momento menos estressante, mais agradável e confortável, pode trazer um benefício enorme para as pacientes, ajudando-as a passar por esse processo”.
Existem estudos brasileiros que apontam para o estigma e o impacto emocional do câncer de mama, principalmente com relação a essa etapa do tratamento. De acordo com especialistas, as pacientes enfrentam diversas emoções relacionadas a um diagnóstico de câncer. Assim, alguns deles são: negação da condição de doença, sentimentos negativos para lidar com o adoecimento, enfrentam maior risco de finitude da vida, além do impacto na autoimagem, para citar alguns. A ideia da ação é trazer acolhimento e leveza para essas pacientes durante o mês de outubro.
Em busca de soluções tecnológicas para pacientes
Além da experiência sensorial, a Novartis também está promovendo outras atividades voltadas às pacientes com câncer de mama metastático. Dessa forma, em parceria com a Eretz.Bio, iniciativa da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein que fomenta o empreendedorismo e inovação em saúde no Brasil, a empresa lançou um desafio para as startups da incubadora: encontrar soluções para câncer de mama avançado.
O principal objetivo é ajudar as pacientes a entender seu subtipo da doença, considerando que normalmente elas demoram muito para ter essa informação. Dessa forma, implicando em não ter acesso ao melhor tratamento. O pitch das startups para a Novartis acontecerá no início da campanha Outubro Rosa Choque. As melhores soluções poderão ser contratadas pela farmacêutica que, só no ano passado, tratou mais de 10 milhões de pacientes no Brasil.
Foto: Shutterstock
Fonte: Novartis
2 Comentários
Fico feliz e ao mesmo tempo triste. Enquanto vocês se unem em busca de soluções para amenizar o sofrimento de nós mulheres, ‘ outros como o nosso governo’ nos tira o direito de fazermos mamografia todos os anos.
No meu caso, tenho histórico de câncer de mama na família, minha mãe e irmã, vítimas fatais dessa doença. Pelo fato de eu ter feito a mamografia no ano de 2018, fui impedida de realizar a mamografia esse ano de 2019. Tenho como provar o que estou relatando. Muito triste isso, nos meus 67 anos de idade, passar por essa humilhação.
Fico feliz e ao mesmo tempo triste. Enquanto vocês se unem em busca de soluções para amenizar o sofrimento de nós mulheres, ‘ outros como o nosso governo’ nos tira o direito de fazermos mamografia todos os anos.
No meu caso, tenho histórico de câncer de mama na família, minha mãe e irmã, vítimas fatais dessa doença. Pelo fato de eu ter feito a mamografia no ano de 2018, fui impedida de realizar a mamografia esse ano de 2019. Tenho como provar o que estou relatando. Muito triste isso, nos meus 67 anos de idade, passar por essa humilhação.