A relação empresa e universidade incentiva a pesquisa brasileira
Há pouco mais de um ano e meio o primeiro Canabidiol de produção nacional chegava às farmácias após mais de seis anos de uma parceria público-privada entre a Prati-Donaduzzi e a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP).
Hoje, essa relação se fortalece como um case de sucesso. Já que a indústria farmacêutica repassa royalties da venda do produto à entidade pública.
Um percentual das comercializações retorna como investimento direto para a universidade.
Desta vez, no entanto, a empresa repassou mais de R$ 230 mil para a USP, recurso que fomenta a produção de conhecimento.
O diretor-presidente da Prati-Donaduzzi, Eder Fernando Maffissoni, revela que a pesquisa brasileira ganha forças quando envolve a sociedade.
“A universidade e a empresa são grandes incentivadoras da inovação. Quando o trabalho conjunto possibilita avanços, todos são beneficiados”.
O gerente de Inovação e Pesquisa Clínica da farmacêutica, Liberato Junior, explica que o repasse dos royalties para a universidade está, portanto, em consonância com o perfil inovador e corresponsável da empresa.
“Nós sempre soubemos que através dessa parceria com a Universidade poderíamos chegar a ótimos resultados. São anos investindo em pesquisas altamente inovadoras e o retorno para ambas as partes significa que estamos no caminho certo e abre, com certeza, a perspectiva do desenvolvimento de novos produtos e mais possibilidades de tratamentos à população”, comenta.
Dessa maneira, para a entidade pública, a parceria é fundamental.
“Um importante papel da Universidade é a transferência de conhecimento e inovação para a sociedade, por meio da interação com o setor produtivo. Neste sentido, a parceria entre a FMRP e a Prati-Donaduzzi pode ser considerada um dos maiores sucessos desde a criação da USP”, garante o professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, José Alexandre Crippa.
Fonte: Prati-Donaduzzi
Foto: Igor Baggio