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    Início»Pergunta»Aciclovir corta os efeitos das vacinas de febre amarela e gripe?

    Aciclovir corta os efeitos das vacinas de febre amarela e gripe?

    Maria Aparecida NicolettiPor Maria Aparecida Nicoletti19 de julho de 2019Atualizado em:19 de julho de 2019Nenhum comentário5 Minutos de leitura
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    De acordo com as buscas na literatura, inicialmente, é necessário o esclarecimento dos medicamentos citados. As contraindicações estão presentes para todos os medicamentos e as vacinas são consideradas medicamentos e, portanto, demandam alguns cuidados. Afinal, Aciclovir corta os efeitos das vacinas de febre amarela e gripe?

    1. Aciclovir

    Segundo a bula, nenhuma interação clinicamente significativa foi identificada. Saliente-se, entretanto, que como o aciclovir é eliminado inalterado na urina via secreção tubular renal ativa, qualquer fármaco administrado concomitantemente, que afete este mecanismo, poderá aumentar a concentração plasmática do aciclovir como, por exemplo, probenecida e cimetidina, ou seja, aumentam a área sob a curva (ASC) do aciclovir e reduzem o clearancerenal (depuração), semelhantemente ao que acontece com o micofenolato de mofetil, que é um agente imunossupressor usado em pacientes transplantados e que foi evidenciado quando usados conjuntamente.

    Se você apresenta uma dessas condições: está grávida, pretende ficar grávida ou está amamentando; já apresentou reação alérgica ao aciclovir e ao valaciclovir ou apresenta problemas nos rins e no fígado, deve conversar com o seu médico a respeito da utilização de aciclovir.

    2. Vacina contra a gripe

    O vírus que promove a gripe é mutante, ou seja, suas características são modificadas com frequência e, por esta razão, é importante que a pessoa receba a vacina anualmente, com a sua composição atualizada.

    A vacina da gripe é segura e bem tolerada pela grande maioria das pessoas. A vacina contra a gripe é contraindicada para pessoas alérgicas à proteína do ovo e a componentes da composição que são usados na fabricação da vacina.

    Importante: os medicamentos imunossupressores, ou seja, que baixam a imunidade, podem comprometer o efeito da vacina da gripe (exemplo de alguns deles: azatioprina, 6-mercaptopurina, metotrexato, ciclosporina).

    3. Vacina contra a febre amarela

    Segundo o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos – (RJ) (disponível em: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=14091032016&pIdAnexo=3189203), diferentemente da vacina contra a gripe, a vacina da febre amarela é constituída de vírus vivos atenuados obtida por atenuação da subcepa 17DD do vírus da febre amarela, cultivado em ovos de galinha embrionados livres de germes patogênicos.

    A vacina da febre amarela (atenuada) é considerada segura e confere alta proteção, induzindo a formação de anticorpos protetores de longa duração. A vacina da febre amarela (atenuada) é a forma mais eficaz para prevenir e controlar a doença, já que interrompe o ciclo de transmissão e tem por objetivos conferir proteção individual e coletiva na população, bloquear a propagação geográfica da doença, criando uma barreira de imunidade, e prevenir epidemias. Entretanto, é colocada uma série de restrições.

    Este medicamento é contraindicado para menores de seis meses de idade.

    a. Depressão da imunidade transitória ou permanente causada por doença (neoplasias, AIDS e infecção pelo HIV com comprometimento da imunidade) ou por tratamento (drogas imunossupressoras acima de 2 mg/kg/dia por mais de duas semanas, radioterapia, etc.);

    b. Gravidez em qualquer fase constitui contraindicação relativa e o uso na gravidez deve ser analisado caso a caso, dependendo da situação epidemiológica (surtos);

    c. Em pessoas com reações anafiláticas e ou alergias relacionadas a ovo de galinha e seus derivados ou a outras substâncias presentes na vacina, a mesma é, em princípio, contraindicada, mas em situações de alto risco à febre amarela, mediante avaliação de risco-benefício, a vacina poderá ser realizada em ambiente hospitalar (ver composição).

    d. Indivíduos com doenças crônicas e autoimunes deverão ter a contraindicação para vacinação contra febre amarela avaliada caso a caso, preferencialmente pelo médico que os acompanha, considerando a situação clínica, os antecedentes vacinais e o risco da febre amarela na área.

    Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

    O médico deve ser informado imediatamente em caso de suspeita de gravidez. Em mulheres que estão amamentando, a vacinação deve ser evitada durante os primeiros seis meses após o parto e o médico deverá ser informado. A avaliação individualizada do risco versus benefício deve ser realizada por profissional capacitado, considerando as características clínicas da paciente.

    A reação à vacina é extremamente rara, mas pode variar desde dor de cabeça, febre e mal-estar até o desenvolvimento da doença viscerotrópica aguda, que pode levar à hepatite, insuficiência renal e causar hemorragias. Mesmo assim, a chance do desenvolvimento de reação adversa é pequena e, portanto, a vacina é considerada segura.

    Considerando o que foi mencionado anteriormente a respeito do aciclovir, da vacina contra gripe e da vacina contra a febre amarela, podemos concluir que, o mais indicado, se o paciente estiver tomando qualquer medicamento e decidir tomar a vacina contra a gripe ou contra a febre amarela, é informar o médico que prescreveu o(s) medicamento(s), pois ele pode ter de alterar a prescrição ou orientar sobre outras precauções.

    Além disso, e considerando a segurança do paciente, particularmente, em relação à vacina da febre amarela, e frente à possibilidade das suas reações adversas, eu acho recomendável, desde que possível, que não seja administrada, concomitantemente, ao aciclovir, embora não se encontre na literatura nenhuma evidência de que isso não possa ser realizado, mas a avaliação clínica e a orientação do prescritor são essenciais para a decisão.

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    Maria Aparecida Nicoletti

    Farmacêutica responsável pela Farmácia Universitária da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP).

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