A Polícia Federal deflagrou, no dia 13, a Operação Arthron, que visa desarticular e descapitalizar um grupo acusado de fraudar o Programa Farmácia Popular, do governo federal. A quadrilha é conhecida por atuar na prática de tráfico de drogas transnacional.
Pelo menos seis mandados de prisão, 26 de busca e apreensão e 28 medidas restritivas de direitos são cumpridas na ação. No total, os policiais cumprem 106 mandados da Justiça, que também determinou o sequestro de R$ 39 milhões dos investigados no Distrito Federal, Goiás, Paraíba, Mato Grosso, Acre e Minas Gerais.
A investigação aponta que os acusados adquiriam empresas licitamente cadastradas no Programa Farmácia Popular, mas que haviam encerrado as atividades, faziam alterações societárias e vinculava as Pessoas Jurídicas a pessoas interpostas.
As alterações eram intermediadas por uma investigada que atuaria como ‘despachante’ junto aos órgãos públicos do programa, aumentavam o número de lançamentos de medicamentos comercializados por meio do Farmácia Popular e liberavam pagamentos em favor dos envolvidos.
Para operacionalizar as fraudes, o grupo criminoso realizava vendas simuladas de medicamentos, que nunca chegavam aos beneficiários. Os repasses mensais do programa à fraude giravam entre R$ 60 mil a R$ 90 mil por mês.
Fonte: Band
Foto: Shutterstock
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1 comentário
Acho que as farmácias tem mesmo que fazer uma distencao na sua base de mercado na saúde , mas atuar tb no acolhimento as pessoas, no caracter humanitário ,não somente voltada a vendas de produtos..O lado humano foca muito no emocional, que no sentido amplo mantém e faz deter na fidelidade…