Atualmente são três as macrotendências para o segmento de haircare
O Instituto de Tecnologia e Estudos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ITEHPEC),realizou um curso sobre tendências, tecnologia e avaliação para o mercado de produtos para os cabelos. Ministrado pela diretora técnica do laboratório de pesquisa clínicaMedcin e membro do Conselho Científico-Tecnológico do ITEHPEC,Profa. Dra. Flávia Addor. Foi possível identificar um panorama do desenvolvimento do segmento no Brasil e no mundo.
Entre as principais tendências apontadas, a especialista falou sobre a “migração” de conceitos e ativos já utilizados em produtos para a pele, como antienvelhecimento e revitalização que podem e já estão sendo aplicados no desenvolvimento de produtos para os cabelos.
“Hoje podemos listar três macrotendências para o segmento de haircare, são elas: produtos com benefícios para a saúde dos cabelos, produtos direcionados e totalmente especializados em diferentes tipos de cabelos e, assim como em produtos para a pele, a importância da experiência sensorial que o produto condiciona ao consumidor”, comenta a Profa. Dra. Flávia.
Para mulheres, por exemplo, há uma alta preocupação em criar produtos de coloração com alta duração e intensidade, produtos alisantes que entreguem duração e uniformidade, além do desafio de ampliar a gama de produtos para cabelos étnicos. No caso do segmento de produtos para o público teen, a indústria segue trabalhando no desenvolvimento de itens que controlem a oleosidade e, para os homens, há o foco em produtos anti-queda e controle de densidade.
A diretora técnica também alertou em relação ao aumento da incidência de produtos que danificam o cabelo. “Hoje, com o aumento da gama de produtos sendo desenvolvidas há, como consequência, uma maior preocupação com produtos que possam vir a causar danos nos fios, no couro cabeludo e na própria saúde dos consumidores”. Tanto a indústria desenvolvedora de produtos, quando sociedade consumidora e médica estão em alerta permanente em relação ao tema saúde do consumidor.
Fonte: ITEHPEC
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